No encerramento do ano fiscal de 2014, a Câmara Municipal de Campinas reservou uma surpresa à Prefeitura. O Legislativo fechou nesta terça-feira (23/12)  as contas do ano e concluiu que vai devolver ao Executivo mais de 18 milhões de reais. Vai devolver exatos R$ 18.220.540,16.
Somado ao que foi devolvido no ano passado, a Câmara de Campinas entregou de volta aos cofres públicos, cerca de R$ 48 milhões de seu orçamento – um valor recorde na histórica relação de mais de 200 anos das duas instituições.
“Neste ano conseguimos colocar todos os projetos previstos em pé. Uns foram integralmente concluídos; outros estão em fase de conclusão e outros ainda foram iniciados. Mas isso só foi possível com a ajuda inestimável dos servidores e, principalmente, com o apoio incondicional dos vereadores”, disse o presidente Campos Filho.
Os recursos foram transferidos hoje mesmo para a conta da prefeitura. Caberá ao prefeito definir a destinação desses recursos. “Nisso não podemos interferir. Ele é quem sabe de suas prioridades”, afirmou o presidente.
APLICA????O – Junto com a devolução do duodécimo, a Câmara de Campinas vai entregar à Prefeitura mais 1 milhão de reais, valor proveniente de uma fonte até então inexplorada na Casa. 
Campos Filho entregou também nesta terça, exatos R$ 1.104.854,37 – que é o resultado do superávit resultante da aplicação dos repasses do duodécimo.
De acordo com o presidente, o resultado só foi possível, a partir de uma gestão eficiente do fluxo de caixa. “Nós estabelecemos regras claras para a realização dos pagamento a fornecedores e, enquanto não chegava o dia do pagamento, o dinheiro era aplicado”, explica o presidente.
“Trata-se de uma linha aberta no Banco do Brasil exclusiva para órgãos públicos e sobre a qual não há histórico de perdas”, acrescenta Campos. “Antes o dinheiro ficava dormindo na conta, sem nenhum tipo de remuneração e não poderíamos aceitar isso passivamente”, argumentou.
Para Campos Filho, a experiência como presidente da Câmara iniciada em janeiro de 2013 foi extremamente enriquecedora. “Alí, naquela cadeira, além de ser político, temos também de ser administradores, gestores. E essa não é uma tarefa simples”, disse ele.
“Mas tenho a convicção que a Câmara está melhor estrutura e o novo presidente terá ótimas condições de trabalho a partir de agora”, finalizou.