Nos últimos anos, um novo conceito de empresa ganhou visibilidade no país, as famosas ‘fintechs’, que aumentaram em 34% entre 2019 e 2020, segundo estudo publicado pelo Finnovation. Apesar dessa expansão, muitas empresas e empreendedores ainda não estão familiarizados com esses conceitos e, pensando nisso, o CEO Mauro Bizatto, da Donus, plataforma de serviços financeiros da Ambev para pequeno e médio varejo, desenvolveu um material com cinco grandes mitos sobre fintechs. 

O termo, que tem recebido tanta visibilidade, é utilizado para se referir a empresas que desenvolvem soluções e produtos financeiros inovadores e cujo uso da tecnologia é o principal diferencial em comparação às opções que já existem no setor. Confira o conteúdo abaixo:

1. Toda fintech é igual

“A maioria das pessoas tende a generalizar os modelos de negócio e possui pouca ideia sobre como elas funcionam”, comenta Mauro. “Porém, quando o assunto é visto mais a fundo, começamos a entender que cada uma soluciona um tipo de dor diferente no mercado”, acrescenta. Isso significa que dentre tantas possibilidades diferentes entre si, algumas podem, por exemplo, trabalhar exclusivamente com produtos voltados para pessoas físicas, outras com soluções financeiras voltadas para varejistas, como a Donus.

2. É preciso pagar para usar

“Esse também é um pensamento bem comum – e equivocado”, explica Mauro. “Muitas pessoas relacionam fintechs a negócios caros, grandes e complicados. E não é assim”. As fintechs não necessariamente requerem um investimento inicial e nem todas possuem serviços pagos. Inclusive, muitas são marketplaces e conectam as várias pontas de um setor, ou possuem produtos gratuitos para um determinado tipo de público.

3. São inacessíveis

“Esse tópico se relaciona diretamente ao anterior e vem muito da ideia de que termos em inglês complicam os conceitos, quando na verdade isso não acontece”, comenta o CEO. “Fintechs são empresas com base tecnológica que ofertam serviços financeiros de forma simplificada e otimizando a experiência do usuário, com empréstimos, financiamentos, investimentos, finanças pessoais, entre outros. A Donus, por exemplo, plataforma de serviços financeiros para pequeno e médio varejo da Ambev, é completamente gratuita e desenvolvida para chegar facilmente aos usuários, de maneira simples, rápida e completamente acessível”, explica.

4. São apenas bancos digitais

A imagem que se tem de fintechs serem bancos está muito relacionada com a mídia e com os maiores bancos digitais do Brasil, Nubank, C6, Neon, entre outros. Porém, esses são apenas uma categoria de fintechs. “Como comentamos acima, podem ser bancos mas não é uma regra. Existe toda uma gama de possibilidades e as fintechs não estão presas somente à isso”, observa Mauro.

5. Não atendem apenas pessoas físicas

Por último e não menos importante, é necessário ressaltar que fintechs não atendem apenas pessoas físicas. Existem empresas especializadas em atender pessoas jurídicas, ou seja, outras empresas, como é o caso da Donus – plataforma 100% focada no varejo. “Nosso maior objetivo é pensar soluções para esse público. Além de uma conta digital, a Donus também fornece maquininha, cartão pré pago e outros produtos voltados para ajudar esse mercado”, finaliza o especialista.