Consumo de medicamentos para colesterol alto cresce 7,98% em 2023 no estado de São Paulo

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Dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostram um aumento na distribuição de medicamentos para o tratamento de colesterol alto em 2023. No ano passado, foram distribuídos 41.465.940 comprimidos para pacientes diagnosticados com hipercolesterolemia, um crescimento de 7,98% em comparação aos 38.401.549 de 2022.

Nos primeiros cinco meses de 2023, o aumento foi de 5,37%, com 16.584.054 comprimidos distribuídos. Em 2022, foram 15.739.201. Já em 2024, esse crescimento foi ainda mais significativo, com 18.508.235 comprimidos fornecidos pela rede pública, representando um aumento de 11,60% em comparação aos números de 2023.

No dia 8 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, que visa promover ações de conscientização e prevenção contra o colesterol alto, um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares.

Segundo o cardiologista e presidente da Santa Casa de Chavantes, Dr. Anis Ghattás Mitri Filho, “o colesterol é uma substância gordurosa essencial para o nosso organismo. Ele é utilizado na produção de hormônios, vitamina D e na formação das membranas celulares”.

Existem dois tipos principais de colesterol: o LDL, conhecido como “colesterol ruim”, que se acumula nas artérias, formando placas gordurosas que obstruem a passagem do sangue, podendo desencadear infartos e doenças cardíacas. Já o HDL, conhecido como “colesterol bom”, atua removendo o excesso de colesterol das artérias e transportando-o para o fígado, onde é metabolizado.

“O colesterol alto pode ser causado por fatores genéticos, bem como histórico familiar e hábitos de vida pouco saudáveis. Dietas ricas em gorduras saturadas e trans, sedentarismo, obesidade e tabagismo, além de pessoas com diabetes e hipertensão, também podem desenvolver colesterol alto”, explica Dr. Anis.

O diagnóstico da hipercolesterolemia é feito através de exames de sangue que medem os níveis de colesterol. Além do tratamento com medicamentos, envolve mudanças no estilo de vida, como adoção de uma dieta saudável, prática regular de exercícios físicos e perda de peso.

“Entre os principais meios de prevenção está uma dieta equilibrada, rica em fibras, prática regular de atividades físicas e a redução do consumo de álcool e tabaco. Além disso, a realização de exames periódicos permite monitorar os níveis de colesterol e adotar medidas preventivas adequadas”, alerta o cardiologista. O médico ainda enfatiza a importância da prevenção: “As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, e a prevenção é essencial para reduzir esse risco. Manter o colesterol em níveis saudáveis é um passo fundamental para a saúde do coração.”

 

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