Eleito de forma diferente do antecessor Mário Heins (PDT), Dênis Andia (PV) olha para 2016 como Heins olhava para 2012. Uma primeira semelhança é que os dois contaram com secretariado ruim, sem pessoas de destaque. Outra- o DAE, que podia ser promotor de parte do desenvolvimento, foi foco de problemas e processos na Justiça.
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Heins tinha controle sobre a Câmara e os partidos, mas o ‘inimigo dormia ao lado’, ou dentro do governo. Andia nunca teve qualquer controle sobre a Câmara e os partidos praticamente todos olham com muita desconfiança para o projeto 2016.
AS SEMELHAN??AS– O que aproxima DA de MH é o jeito que olham para a própria reeleição. Com o governo esfacelado por causa do rompimento do time de Larguesa, Giovanetti e D’Elboux, e das denúncias o prefeito apostou que teria chance de se eleger caso vários candidatos saíssem na disputa em 2012. E assim foi. PMDB, PT, PSDB, PV, PSDC e PDT lançaram nomes. Mas não deu para Mário, que ficou em terceiro.
A conta de Andia é muito parecida. O prefeito conta que, quanto mais candidatos saírem a prefeito em 2016, maiores serão suas chances. E ele aposta em Heins, Bonfim, Pinguim, PMDB e PT terão/serão candidatos. Nesse cenário, e contando com o apoio do PSDB, o verde entende que a reeleição será bem mais fácil, mesmo tendo um governo ainda frágil e sem norte.
FANTASMA DE 2008- O medo que norteia Andia agora e norteou Heins em 2012 foi a derrota do então prefeito Zé Maria (PSDB) em 2008. Com um governo bem avaliado e ‘testado’, ZM foi derrotado na eleição 1 contra 1 frente a Heins. O que não se repara, é que SB nunca um prefeito foi reeleito.