O condutor de ambulância é parte fundamental para o bem-estar do paciente transportado. Desrespeitar as leis de trânsito, como exceder a velocidade da via, causar freadas e movimentação bruscas, não usar a seta, prejudicam não apenas o paciente, mas também o tráfego em geral.
Não são incomuns os relatos de acidentes envolvendo ambulâncias e o transporte de pacientes. A falta do uso do cinto de segurança, ultrapassagem em local proibido e o uso do aparelho celular no volante são apenas algumas das causas de acidentes envolvendo esse tipo de transporte.
O Estado de São Paulo conta com 54.470 condutores especializados em transporte de emergência, dos quais 12.778 estão na cidade de São Paulo. Já o número de ambulâncias registradas é de 11.922 no Estado, sendo 4.872 na Capital.
“O condutor de ambulância precisa apenas ser visto para ter prioridade no trânsito. Cometer irregularidades não contribui com o paciente e com os demais motoristas”, disse Alex Douglas, presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de São Paulo (Sindconam-SP).
Com 25 anos de experiência como condutor de ambulância, Alex Douglas acredita que os condutores precisam estar cada vez mais qualificados para atender as exigências de transporte de pacientes. A segurança no trânsito é uma das questões mais importantes para a categoria profissional.
Presidente da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) em São Paulo, José Heverardo Montal afirma que, quanto mais seguro for o transporte, melhor será a condição do paciente ao chegar ao hospital. “Assim, ele chegará ao menor tempo e com maior qualidade”, disse.
“Os condutores de ambulância têm papel fundamental no socorro às vítimas e aos doentes. Para isso, precisam estar cientes sobre o quadro clínico do paciente. Além disso, o transporte só deve ser feito com o paciente estabilizado”, afirmou o especialista da Abramet.