Novos modelos de negócios em que a experiência de consumo vale mais do que a propriedade sobre um determinado bem. Essa é a lógica da economia compartilhada, também conhecida como ‘Consumo Colaborativo’. Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 89% dos brasileiros que já experimentaram alguma modalidade de consumo colaborativo ficaram satisfeitos após a experiência vivenciada. Apenas 2% dos entrevistados ficaram insatisfeitos, enquanto 9% estão indiferentes.
De modo geral, em cada dez consumidores brasileiros, nove (87%) acreditam que a economia compartilhada é uma prática que vem ganhando mais espaço na vida das pessoas e 68% creem que, em até dois anos, podem incorporar esta nova forma de consumir no seu dia a dia. Além disso, para 81% das pessoas, a economia colaborativa torna a vida mais fácil e funcional e 71% acham que possuir muitas coisas em casa mais atrapalha do que ajuda.
Na avaliação do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a economia compartilhada nasce da necessidade de tornar acessível aos consumidores os benefícios de determinados produtos ou serviços, sem que, necessariamente, eles se tornem proprietários sobre aquilo que consomem. “O objetivo é dar utilidade às coisas. Trata-se de uma mudança de paradigma em que o verbo ‘possuir’ é substituído pelo verbo ‘compartilhar’. Assim, ao invés de simplesmente adquirir, a pessoa escolhe desfrutar de um produto ou serviço de forma coletiva. ?? como se a pessoa se perguntasse: será que eu preciso mesmo de um carro na garagem e de todos os custos associados a esse bem ou meu objetivo real é apenas me deslocar rapidamente pela cidade de forma barata?”, afirma Vignoli.