A revista britânica The Economist , uma das publicações de maior prestígio internacional, estampou na capa de sua nova edição o rosto do candidato à Presidência no Brasil Jair Bolsonaro (PSL) . A chamada: “A mais nova ameaça à América Latina”. 
A publicação relata que o Brasil atravessa momento de crise e que as eleições de outubro surgem como a chave para alterar esse quadro. Mas, segundo a Economist , os brasileiros “correm o risco de tornar tudo pior” caso deem a vitória a Jair Bolsonaro , classificado como um político “populista de direita”. “O senhor Bolsonaro promete salvação. Na verdade, ele é uma ameaça ao Brasil e à América Latina”, diz a revista.
O candidato do PSL é apontado como “desagradável” postulante a integrar o clube de populistas alçados ao poder nos últimos anos, como Donald Trump, nos Estados Unidos, e Rodrigo Duterte, nas Filipinas. Para a Economist, a eleição de Bolsonaro “pode colocar a própria sobrevivência da democracia no maior país da América Latina em risco”.
A publicação britânica narra que Bolsonaro soube explorar “brilhantemente” a fúria do eleitorado brasileiro diante da fragilização da classe política decorrente de investigações como as da Lava Jato. Isso tudo apesar do “longo histórico de ofensas grosseiras” do deputado federal ??? autor de declarações como “prefiro ter um filho morto em acidente a ter um filho gay” e “não te estupro porque você não merece”, essa segunda dirigida à deputada Maria do Rosário (PT-RS).
“Aos brasileiros desesperados para se livrarem de políticos corruptos e traficantes assassinos, o senhor Bolsonaro se apresenta como um xerife insensato. Evangélico, ele mescla conservadorismo social com liberalismo econômico, ao qual ele se converteu recentemente”, diz The Economist .