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Filme sobre bullying na adolescência é tema de debate no MIS
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No dia 17 de outubro, em parceria com a Looke Filmes, o MIS exibe “É como se ninguém me entendesse“, produção dirigida por Vincent Grashaw que aborda o tema do bullying na adolescência. Após a sessão, será realizado um debate com a presença do psicanalista Flávio Gosling e da jornalista Laura Mattos. A participação do público é gratuita e os ingressos podem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do Museu. O evento faz parte do Ciclo de Cinema e Psicanálise, programa gratuito realizado pelo MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo), em parceria com a Folha de S.Paulo e a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). O projeto traz, mensalmente, sessão de filme seguida por debate com especialistas no tema apresentado pela obra, e o público pode participar com perguntas, integrando novas perspectivas sobre a produção. A curadoria e a mediação da conversa são de Luciana Saddi, coordenadora de cinema e psicanálise da Diretoria de Cultura e Comunidade da SBPSP. Sobre o filme É como se ninguém me entendesse (dir. Vincent Grashaw, EUA, 2018, 99 min, 16 anos) |
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Baseado no aclamado romance “Project X”, de Jim Shepard. No cruel mundo da pré-adolescência, Edwin e seu amigo Flake sofrem bullying diariamente na escola e se sentem incompreendidos por suas famílias. Até que um dia eles planejam uma vingança que pode finalmente libertá-lo. Sobre os debatedores Flávio Gosling é médico psiquiatra e psicanalista. Mestre em Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina da USP. Membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise. Leia + sobre Famosos, artes e músicaLaura Mattos é jornalista e mestre em Comunicação pela USP, onde integra o grupo de pesquisa Jornalismo, Direito e Liberdade. É autora do livro “Herói mutilado – Roque Santeiro e os bastidores da censura à TV na ditadura” (Companhia das Letras) e apresentadora do podcast “Curti, e daí?”, de educação midiática para adolescentes. Na Folha de S.Paulo, foi repórter da Ilustrada, colunista de educação, editora da Folhinha, de turismo, tecnologia e gastronomia. Atualmente, é repórter especial do jornal. Sobre a mediadora Luciana Saddi é psicanalista e escritora, membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), mestre em Psicologia pela PUC-SP e diretora de Cultura e Comunidade da SBPSP (2017/2020). É autora de “Educação para a morte” (Ed. Patuá), coautora dos livros “Alcoolismo – série o que fazer?” (Ed. Blucher) e “Maconha: os diversos aspectos, da história ao uso”. Além disso, Saddi é fundadora do Grupo Corpo e Cultura e coordenadora do Programa de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura e Comunidade da SBPSP em parceria com o MIS e a Folha de S.Paulo. “É como se ninguém me entendesse“ por Luciana Saddi “É como se ninguém me entendesse” (And Then I go, EUA, 2018), com direção de Vincent Grashaw e inspirado no romance Project X, de Jim Shepard, descreve o cotidiano de Edwin e seu amigo Flake durante adolescência turbulenta e conflituosa. Sofrem bullying diariamente na escola. Revoltados, sentem-se incompreendidos pelas famílias e professores, e decidem planejar vingança na tentativa de se libertar das agressões e humilhações sofridas. O filme trata dos conflitos típicos da adolescência. Autonomia e obediência; isolamento e exposição; impotência e onipotência entram em choque. Destaca o impacto do bullying no ambiente escolar e a falta de lugar e valor social tão comum aos jovens da sociedade atual. Esse período impõe crise permanente agravada pela erupção da sexualidade e pelo aumento da impulsividade. O cruel mundo de Edwin e Flake também é caracterizado pela força juvenil, criatividade e curiosidade típicas da juventude. É evidente a incompetência dos adultos em proteger as vítimas, que se identificam com os agressores como defesa. A trama evolui como thriller de suspense, e a apreensão cresce como o tic-tac de uma bomba-relógio. As imagens e as cenas cotidianas retratam desolação, isolamento e falta de perspectiva dos jovens. As interpretações, excelentes, conferem ao filme tensão e identificação com os personagens, principalmente com o garoto deprimido e ausente Edwin (Aram Darbo), incapaz de sustentar suas boas qualidades e de se comunicar. A adolescência é tema dos mais diversos estudos psicanalíticos, o risco de desabamento foi apontado por todos. A metáfora freudiana de um túnel sendo escavado por ambos os lados e ao mesmo tempo continua atual. Serviço Ciclo de Cinema e Psicanálise – “É como se ninguém me entendesse” Data: 17.10, às 19h Local: Auditório MIS | Museu da Imagem e do Som Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo Ingresso: gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS) Classificação indicativa: 16 anos O Núcleo de Cinema do MIS tem como patrono Goldman Sachs. A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem como mantenedora a empresa B3 e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados, Siemens e Lenovo. O apoio operacional é da Kaspersky, Pestana Hotel Group, Telium, Quality Faria Lima e Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças.
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