Donos das duas maiores torcidas do país, Flamengo e Corinthians possuem também

as camisas mais valiosas do futebol brasileiro. Tratando-se apenas do patrocínio máster, principal espaço na camisa, os clubes irão embolsar R$ 120 milhões cada por temporada – o Rubro-Negro conseguiu que a Pixbet subisse o valor inicialmente acordado de R$ 85 milhões após argumentar que o contrato estava subvalorizado, já que o rival paulista recebia quantia superior da VaideBet tendo a segunda maior torcida. O levantamento do Torcedores.com mostra que, em dez anos, os times conseguiram que os valores de patrocínio mais que dobrassem.

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No entanto, o Fla aumentou consideravelmente essa diferença nos últimos cinco anos, saindo de apenas R$ 5,5 milhões de distância em 2019 para R$ 66,3 milhões em 2023 – aumento de 1105% da diferença. Foi levado em conta os valores totais de patrocínio e publicidade, incluindo partes diferentes da camisa e outros espaços, de acordo com as demonstrações financeiras divulgadas pelos clubes.

Flamengo e Corinthians: qual camisa é mais valiosa?

Bancos sustentaram camisa do Fla até a Pixbet

De 2013 a 2018, a Caixa Econômica patrocinou o Flamengo em seu espaço mais nobre na camisa por cerca de R$ 25 milhões fixos. O banco injetou dinheiro no futebol brasileiro e chegou a gastar mais de R$ 660 milhões com o esporte de 2012 a 2018. Neste último ano, foram 25 equipes no futebol brasileiro patrocinadas pela Caixa.

De 2020 a 2023, o Banco de Brasília (BRB) foi o dono do patrocínio máster na camisa do Flamengo. O valor pago anualmente era de R$ 45 milhões. O salto para a ‘Era das bets’ é inegável, e o clube aumentou em R$ 40 milhões o valor que recebia para o seu primeiro contrato no espaço principal com a Pixbet.

Era da Caixa Econômica à ausência de patrocínio no Corinthians

De 2012 a 2017, a Caixa Econômica Federal estampou o principal espaço do uniforme corintiano. De 2014 até o último ano de contrato, o valor depositado nos cofres alvinegros era de 30 milhões anuais. Para renovar após esse período, o banco estatal sugeriu uma pequena redução e o Corinthians não aceitou por considerar que o espaço valia no mínimo a quantia previamente paga.

Pois o tempo passou, e nenhuma marca se dispunha a pagar o valor pedido à época pelo presidente Roberto de Andrade. O Timão preferiu ficar sem marcas no espaço máster por quase dois anos do que receber valores menores, entendendo que poderia desvalorizar a marca do clube. Em 2018, a escolha se refletiu no esvaziamento da receita por patrocínio e o menor valor recebido nos últimos dez anos: R$ 42,8 milhões. Em 2019, o espaço máster voltou a ser preenchido pelo banco BMG.

Nike x Adidas

A respeito do patrocínio dos materiais esportivos, Corinthians e Flamengo possuem parcerias longevas. O clube Parque São Jorge possui vínculo com a Nike desde 2003, enquanto o Mais Querido tem acordo com a Adidas desde 2013. O valor fixo anual pago pela empresa americana aos corintianos é atualmente de R$ 30 milhões, enquanto os rubro-negros recebem R$ 69 milhões da fornecedora alemã.

 

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