No último dia 25, o Mounjaro, medicamento para diabetes tipo 2 que é reconhecido em todo o mundo como o principal concorrente da Ozempic quando o assunto é emagrecimento, chegou às farmácias de todo o Brasil. O lançamento, que inicialmente estava previsto para o dia 07 de junho, foi antecipado e os consumidores, operadores logísticos e varejo farmacêutico precisam estar atentos às especificações e regras do produto.

+ NOTÍCIAS NO GRUPO NM DO WHATSAPP

O primeiro ponto de atenção é que a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em abril um controle mais rigoroso na prescrição e na dispensação do Mounjaro e todos os demais medicamentos agonistas GLP-1, também conhecidos como “canetas emagrecedoras”. A venda não será indiscriminada e o paciente precisará de prescrição médica em duas vias e retenção de receita.

Mounjaro chega enfim, veja alertas

Já o segundo é sobre a forma correta de armazenamento. Por serem medicamentos termolábeis, que devem ser mantidos em ambientes de 2º a 8ºC, as canetas precisam ser mantidas com rigoroso controle de temperatura para que tenham o resultado esperado e, principalmente, não sofram alterações que coloquem em risco a saúde dos usuários. E esse cuidado vai muito além de “guardar o remédio na geladeira em casa”.

“O monitoramento da temperatura precisa ser realizado desde a saída do produto da fábrica. Todo o processo é minuciosamente calculado para que não ocorra qualquer comprometimento nas propriedades físico químicas do medicamento. Para isso, as empresas que atuam nesse segmento precisam ter a certificação dos órgãos reguladores para armazenamento, fracionamento e transporte desse tipo de item”, comenta Ricardo Canteras, especialista em logística de cadeia fria.

O especialista, que é Diretor Operacional e de Tecnologia da Temp Log, única operadora no Brasil especializada em produtos para a medicina estética e que tem mais de 30 anos de atuação com produtos de alto valor agregado à saúde, explica as empresas precisam de uma série de adequações, que envolvem a instalação de câmaras frias, freezers e geradores.

Além disso, o transporte é o ponto mais delicado. “Para que seja possível uma distribuição para todo o Brasil, principalmente quando lembramos da grande extensão territorial do país e as diferenças de clima entre cada região, é preciso investir em duas maneiras de controlar o ambiente: ativamente e passivamente”, pontua.

O controle ativo é aquele em que o veículo tem um equipamento que faz a refrigeração automática. Já o controle passivo envolve embalagens formadas por elementos que bloqueiam a troca térmica e outros refrigerantes, como bolsas de gel. Normalmente para entregas maiores (para distribuidores, por exemplo) se usa o controle ativo, e no transporte para regiões mais remotas, o passivo.

Tecnologia a favor do monitoramento do Mounjaro

Contar com os equipamentos mais modernos de transporte se torna, no entanto, insuficiente quando não se tem uma estrutura robusta de controle de onde cada veículo está e qual o real estado da carga, em tempo real.

“Na logística de saúde, ter uma ferramenta que monitore o passado, presente e futuro é de extrema importância para manutenção da qualidade nos serviços. Na Temp Log, por exemplo, utilizamos sensores, que nos permitem monitorar todos os trechos de cada entrega, conectando os dados e disponibilizando em tempo real as informações em nossa Torre de Monitoramento tanto aos nossos clientes quanto aos nossos colaboradores e gestores”, complementa Canteras.

A falta de rastreabilidade e planejamento das rotas pode causar atrasos nas entregas e, quando se trata de um produto termolábil destinado à saúde, qualquer intercorrência pode causar um dano irreparável. Por isso, as empresas precisam estar preparadas. “Para quem trabalha com vidas na ponta, na última milha, a tolerância para erros precisa ser muito baixa. E nós trabalhamos sempre para que seja nula”, finaliza.

Sobre a TEMP LOG

Única operadora logística de cadeia fria no Brasil especializada em produtos para a medicina estética, a Temp Log tem mais de 30 anos de atuação no armazenamento, fracionamento e transporte de produtos de alto valor agregado à saúde.

Referência para a indústria farmacêutica, cobre mais de 2.500 municípios do País, que recebem medicamentos sensíveis com a rapidez, qualidade e responsabilidade necessárias para garantir que não sofram excursões de temperatura e, assim, proporcionem resultados seguros e eficazes para os pacientes – o que só é possível graças a uma modelagem exclusiva de segmentação automatizada e sistemas avançados de rastreamento. A Temp Log atua, ainda, nos setores terapêutico, de pesquisa clínica e dispositivos médicos.

Leia+ Sobre saúde aqui no NMomento