O Instituto Adolfo Lutz confirmou na quinta-feira (14/06) o terceiro óbito causado por dengue em 2024 de uma moradora de Nova Odessa.

Trata-se de uma paciente mulher, de 66 anos, moradora do Jardim Alvorada

que apresentou sintomas no dia 17/05, procurou atendimento médico em um hospital de convênio em Americana e faleceu em 26/05, em Campinas.

As duas vítimas anteriores do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti foram uma mulher de 54 anos, que faleceu em 10/05 no HC (Hospital das Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), e uma mulher de 42 anos moradora do Altos do Klavin, que faleceu em um hospital de Piracicaba em 15/04.

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Estas três mortes por dengue neste ano em Nova Odessa são as primeiras desde o ano de 2015, quando a cidade também havia registrado três óbitos pela doença. Mesmo com a “desaceleração” do volume de novos pacientes positivos para dengue verificada nas últimas semanas pela Secretaria Municipal de Saúde, Nova Odessa registra 3.405 casos neste ano.

A equipe da Saúde Municipal estima que 40% desses casos sejam de moradores de outras cidades que buscaram atendimento na Rede Municipal de Nova Odessa. Há ainda quatro possíveis mortes causadas pela doença “em investigação”, ou seja, aguardando os resultados dos exames laboratoriais.

COMBATE DIÁRIO

Mulher de 66 anos é a 3a vítima da dengue em Nova Odessa

O trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti adulto (transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya) continua diariamente em Nova Odessa e acontece o ano todo, sendo realizado pela equipe do Setor de Zoonoses da Prefeitura. Até o último dia 13 de junho, foram realizadas mais de 53,1 mil ações contra o mosquito desde 1º de janeiro.

Apenas no trabalho de BCC (Busca Casa a Casa) de segunda a sexta-feira, foram feitas 7.474 visitas domiciliares. Outros 4.104 imóveis foram visitados e vistoriados em busca de criadouros aos sábados, nos chamados “mutirões” – totalizando 11.578 imóveis vistoriados em 2024. A equipe fez ainda 10.712 ações diversas de outras naturezas e promoveu a nebulização veicular em mais de 30.243 mil imóveis da cidade – muitos deles mais de uma vez.

Para reduzir ainda mais a incidência da doença, o Setor de Zoonoses ressalta que é essencial a participação ativa da própria população na busca e eliminação de todo e qualquer material que posso acumular água parada nas residências, quintais, terrenos e estabelecimentos, tais como embalagens, garrafas, pneus, vasos, mas também em calhas, ralos e box de banheiros, entre outros.

Isto porque o Aedes é praticamente um “animal doméstico”, pois de 80% a 90% dos “berçários” (criadouros) do mosquito são encontrados no interior dos imóveis particulares.

 

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