Piscinas com ozônio. Com a intensificação do fenômeno El Niño

em 2023, grande parte da população do Brasil está sofrendo com os danos dos extremos climáticos. A maior parte do país passou no final do último inverno e neste início de primavera por uma atípica grande onda de calor, com temperaturas atingindo 45oC nas várias regiões do Centro-Sul brasileiro.

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Com isso, muitas pessoas, além de medidas preventivas para hidratação, acabam optando por se refrescar em piscinas. O alívio, porém, pode se transformar em problemas de saúde diversos quando os indivíduos acabam colhendo os efeitos indesejáveis da exposição física ao cloro das piscinas.

Os transtornos mais frequentes são a manifestação de alergias respiratórias como rinite, bronquite e asma. A pele ressecada e os cabelos danificados e secos não escapam das reclamações de banhistas e esportistas que usufruem das piscinas para lazer ou treino.

O cloro, com seu odor forte e inconfundível, é uma exigência legal para tratamento da água de piscinas, mas a grande vilã, na verdade, é a cloramina, que é resultante da ação do cloro com substâncias orgânicas e ambientais presentes na água das piscinas, como urina, suor, óleos e cremes para a pele, maquiagem, protetor solar, folhas e até mesmo pólen das flores. É a cloramina que acaba irritando as diversas mucosas como por exemplo do nariz e dos olhos, resultando em sintomas como, respectivamente, aparecimento de rinite e ardência nos olhos.

Entre as opções mais efetivas para redução destes problemas e garantir ótima qualidade de balneabilidade nas piscinas está o ozônio (O3), um tratamento natural e que reduz drasticamente o uso de produtos químicos na piscina. Muitas entidades privadas como clubes, hotéis, academias, colégios, clínicas e SPAs, além de proprietários de piscinas particulares e até mesmo em condomínios, passaram a optar pelo tratamento da água com o ozônio incorporado ao sistema, para nunca mais voltarem ao antigo e tradicional sistema “raiz” com apenas o cloro como carro chefe.

Na sede nós temos uma piscina com 275 mil litros, aquecida, onde nós instalamos o sistema de gerador de ozônio, e na sede campestre nós temos uma piscina de 800 mil litros, uma semiolímpica. O sistema que era utilizado no tratamento das duas piscinas, principalmente na piscina aquecida, era um sistema que a gente já considera ultrapassado, que era a cloração manual. As medições também acusavam muitos problemas por conta desse tratamento manual, que dependia da mão de obra humana. Devido à intensa utilização da piscina, havia muita reclamação em relação ao tratamento da água, muita manifestação cutânea, ou seja, irritação da pele, também das vias aéreas, o que nos forçou, com isso, a buscar uma solução para essas reclamações. Após a instalação do sistema de geração de ozônio e a cloração automática, notamos uma mudança muito grande, muito favorável e positiva. Praticamente as reclamações cessaram e aquelas que aconteciam passaram a ser elogio. Hoje, a piscina aquecida da sede social é motivo de elogio e orgulho para o clube”, relata Décio Araújo, vice-presidente do Clube Venâncio Ayres, com 6.000 associados e um dos mais tradicionais do interior paulista, localizado em Itapetininga.

As vantagens da utilização do gerador de ozônio vão além das questões que envolvem a melhora na saúde, pois a opção é mais sustentável para o meio ambiente, já que o ozônio vem do gás oxigênio e seu principal subproduto é o próprio oxigênio. Ou seja, é uma tecnologia muito mais limpa para o tratamento de água.

Carlos Heise, diretor da Panozon, de Piracicaba (SP), empresa pioneira no país na aplicação do ozônio para piscinas, explica que a economia com uso de produtos químicos nas piscinas pode chegar a até 70%. “No sistema tradicional, o cloro é diluído entre 3 e 4 gramas por metro cúbico de água. No tratamento com gerador de ozônio, o uso de cloro passa a ser de apenas 1 grama por metro cúbico de água. O equipamento é muito econômico, 100% elétrico e gasta o equivalente a uma pequena lâmpada”, compara o empresário que atua há 22 anos neste segmento do mercado.

Ele reitera que o ozônio é um oxidante mais poderoso que o cloro e sua opção é claramente benéfica para um maior bem-estar e saúde das pessoas. “Além disso, ele é um tratamento sem sal, reduz o uso de produtos químicos, automatiza a piscina, ajuda a eliminar mais rapidamente microrganismos, bactérias, fungos e algas da água, conferindo uma sensação de nadar em uma água muito mais leve e natural. A piscina também fica mais estável, principalmente em época de chuvas”, complementa Heise.

Piscinas com ozônio. Im diferencial pra saúde de banhistas e esportistas

(Imagens: crédito divulgação)

A opção pelo ozônio no tratamento da água de piscinas também passou a ser nos últimos anos uma sugestão médica, principalmente com dermatologistas e otorrinolaringologistas indicando que o lazer e a prática esportiva, se possível, sejam feitos em piscinas com esse tipo de cuidado. “Antes, alguns médicos pediam para os pais simplesmente retirarem seus filhos da natação em função dos problemas resultantes dos tratamentos tradicionais à base de cloro. Porém, nos últimos anos vários especialistas, ao estudarem com mais atenção a questão, passaram então a recomendar que as atividades aquáticas sejam mantidas e realizadas em piscinas tratadas com ozônio”, fala o empresário.

A fisioterapeuta e empresária Jhenifer Camila, de Belo Horizonte (MG), é uma das entusiastas da tecnologia com ozônio para piscinas: “Atualmente, na minha casa, eu tenho o ozônio e eu posso falar com propriedade que ele foi uma das melhores coisas que incrementamos lá. Realmente funciona, o benefício vem, você sente, sua família sente. No caso das minhas filhas é notório que, quando elas param de nadar, a pele não está irritada, que o olho não está vermelho, que o cabelo não está ressecado. Então, isso é muito bacana. Eu tenho duas filhas, uma de 4 e outra de 8 anos. Elas conseguem passar por esse processo maravilhoso que é nadar sem ter esses probleminhas que normalmente você encontra em piscinas que costumeiramente não são tratadas com ozônio”, elogia Jhenifer.

Proprietários de academias de natação também têm aderido ao novo sistema com ozônio. Este é o caso de Jorge Roberto Sancassani Dias, conhecido como professor Gralha e proprietário da Podium Academia, em Barra Bonita (SP): “Há dois anos a gente adquiriu o sistema de tratamento com ozônio para piscinas de grande fluxo. Estamos muito satisfeitos pela qualidade da água. Os alunos gostaram muito dessa novidade, além de ser um tratamento muito mais saudável, que diminui muito a utilização do cloro. Aqui a gente reduziu em 1/4 a nossa utilização. A nossa piscina é de 25 metros, tem 250 mil litros e, tanto para efeito de saúde como para a parte econômica, foi muito importante para nós a mudança para o sistema de tratamento de ozônio. Estamos muito satisfeitos e indicamos para todo mundo”.

 

 

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