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Foto : Polícia Civil.
O ‘frigorífico’ fica localizado Rua Antônio Campana jardim Progresso.
Escândalo das carnes da enchente do SUL
As polícias do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul estão investigando onde foram parar as 800 toneladas de carne estragada revendidas para consumo humano.
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Um crime que começou a ser planejado oito meses atrás, durante a tragédia no Rio Grande do Sul. Assim que a água baixou, um frigorífico de Canoas, cidade próxima a Porto Alegre, vendeu 800 toneladas de carne que tinham ficado dias debaixo d’água para a Tem Di Tudo Salvados, uma empresa de Três Rios, no Centro-Sul Fluminense.
O negócio seria para transformar o produto em ração animal. Mas, de acordo com a investigação, não foi isso o que aconteceu – e a descoberta foi por acaso. Veja o esquema. Segundo a polícia, a Tem Di Tudo comprou do Sul, revendeu para uma empresa de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que por sua vez, vendeu para uma empresa de Minas Gerais, que ofereceu a carne de volta ao frigorífico de Canoas. A empresa identificou, pela numeração do lote na embalagem, que aquela era a carne vendida para virar ração e avisou a polícia.