Queridinha do Silvio- Quem cresceu nas décadas de 80 e 90 provavelmente

já cantarolou a abertura de “Hot Hot Hot”, com Silvio Santos. Ao lado do apresentador, Ashley Rapini atingia o estrelato, se consagrando como a queridinha do dono do SBT. Mais de 25 anos após a saída do programa e do país, Ashley tornou-se Aryè Campos e agora retoma a carreira nacional, brilhando ao lado de grandes nomes. Atuou em “Passaporte Para A Liberdade” (TV Globo/Sony), com Sophie Charlotte e Rodrigo Lombardi; “Rio Connection” (Globoplay/Sony) – sucesso mundial ainda sem estreia prevista no Brasil -, com Marina Ruy Barbosa; e se prepara para o primeiro longa, “Dois É Demais Em Orlando”, com Eduardo Sterblitch.

“O estrelato mirim é lindo mas também pode ser complicado. Para uma criança de 9, 10 anos é bem assustador. Sofri muito bullying por isso e crianças podem ser cruéis. Mas vejo tudo como um passado lindo que me traz muita nostalgia. Agora quero ter a minha carreira global, trabalhar em vários países mas sempre ter um pezinho no Brasil, é a minha terra”, conta Aryè.

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De Ashley à Aryè

Queridinha do Silvio- Quem cresceu nas décadas de 80 e 90 provavelmente já cantarolou a abertura de "Hot Hot Hot", com Silvio Santos. Ao lado do apresentador,

Já com ares de americana pelo nome de batismo, ironicamente Ashley se tornou Aryè após ir morar nos Estados Unidos. A mudança marcou o recomeço artístico, já que antes de voltar a atuar, Ashley foi consultora financeira por mais de 8 anos: “Ser atriz em Los Angeles gera muito preconceito porque a cada dois metros você esbarra em alguém que quer ser atriz. Então eu não queria que os meus clientes buscassem meu nome no Google e perdessem a confiança no meu trabalho por isso”.

Em 2007, a atriz perdeu seu pai, Ariovaldo Rapini, então o nome veio como uma homenagem. “Decidi feminilizar e criei Aryè, já que ele não pode estar fisicamente comigo”. Já o sobrenome do marido veio para reafirmar lá fora as raízes brasileiras.

Bullying: “Crianças podem ser cruéis”

Começando na TV aos 4 anos, os desafios para continuar vivendo como uma criança “comum” não foram poucos. Passando do programa apresentado por Gugu Liberato, para “Hot Hot Hot” e um emblemático comercial de massa dirigido por Jayme Monjardim, o reconhecimento veio acompanhado de situações bem difíceis.

“Comecei a ser diferenciada pelas outras crianças e sofri bullying por muito tempo. Uma amiga já precisou me esconder em um banheiro porque começaram a me seguir em uma festa da escola cantando as músicas do programa”, conta a atriz. A proporção do problema motivou a mãe da atriz a levá-la para os Estados Unidos com pouco mais de 11 anos e recomeçar a vida no anonimato.

“Rio Connection”

“Rio Connection”, produção da Sony com a Globoplay e direção de Mauro Lima, vem sendo uma das estreias mais aguardadas do Brasil. Sucesso em diversos países, a série ainda não tem data definida para chegar por aqui, apesar de ser uma produção nacional, com nomes como Marina Ruy Barbosa e Nicolas Prattes no elenco. Campos interpreta a americana Amanda Singleton, antagonista e principal personagem feminina da produção.

Apesar do inglês fluente, a atriz conta que não foi tão simples. “A língua era uma zona de conforto, mas eu sou muito brasileira de corpo e mente. Tive que mudar minha forma de pensar para construir uma americana que estava lidando com o machismo pela primeira vez no Brasil”.

“Passaporte Para A Liberdade”

Aryè tornou a se destacar cada vez mais no Brasil recentemente. Em 2021 estrelou no elenco principal da série “Passaporte Para a Liberdade”, produção da TV Globo/Sony, sob direção de Jayme Monjardim baseada em fatos reais. “Tina era a única personagem gay, apesar de isso ter ficado um pouco no background”, revela a atriz sobre sua primeira personagem brasileira. Ela destaca também os colegas de elenco Sophie Charlotte e Rodrigo Lombardi. “Eles me acolheram e me fizeram sentir em casa nesse meu primeiro trabalho no Brasil depois de tantos anos fora”.

Gratidão e nostalgia

Saindo do país no auge da carreira, Aryè revela que já se questionou sobre como teria sido caso ficasse no país. “Lembro que todas as minhas amigas gravaram ‘Chiquititas’ e na época, fiquei triste por não estar lá. Mas hoje agradeço, porque se não tivesse vindo para os Estado Unidos, não teria perdido o sotaque e não teria a carreira que tenho hoje”. Quanto à Silvio Santos, a atriz se derrete em gratidão ao primeiro patrão. “Nunca vou me esquecer. Trabalhar com ele foi um sonho, é um ícone que mudou a minha vida”.

“Dois É Demais Em Orlando” e novos projetos

Depois de duas produções brasileiras atuando em inglês, Aryè se prepara para estrear seu primeiro longa totalmente em português: “Dois É Demais Em Orlando”, comédia com Eduardo Sterblitch dirigida por Rodrigo Vanderput (Porta dos Fundos) prevista para estrear em janeiro/2024. “Minha personagem (Sabrina) é toda moderninha e louca. Acho que vai marcar a audiência e espero fazer todos rirem”.

Além disso, a atriz segue a carreira já consolidada nos Estados Unidos. Recentemente encerrou as gravações do longa “My Husband ‘s Ex”, em que interpretou a protagonista Daisy Hawkins. Conta também que pretende continuar conquistando papéis em português, inglês e espanhol, seu terceiro idioma. “Quero continuar trabalhando em séries e filmes onde posso contar histórias lindas com personagens que são diferentes um do outro e que continuem me desafiando artisticamente”.

De Ashley à Aryè

Já com ares de americana pelo nome de batismo, ironicamente Ashley se tornou Aryè após ir morar nos Estados Unidos. A mudança marcou o recomeço artístico, já que antes de voltar a atuar, Ashley foi consultora financeira por mais de 8 anos: “Ser atriz em Los Angeles gera muito preconceito porque a cada dois metros você esbarra em alguém que quer ser atriz. Então eu não queria que os meus clientes buscassem meu nome no Google e perdessem a confiança no meu trabalho por isso”.

Em 2007, a atriz perdeu seu pai, Ariovaldo Rapini, então o nome veio como uma homenagem. “Decidi feminilizar e criei Aryè, já que ele não pode estar fisicamente comigo”. Já o sobrenome do marido veio para reafirmar lá fora as raízes brasileiras.

Bullying: “Crianças podem ser cruéis”

Começando na TV aos 4 anos, os desafios para continuar vivendo como uma criança “comum” não foram poucos. Passando do programa apresentado por Gugu Liberato, para “Hot Hot Hot” e um emblemático comercial de massa dirigido por Jayme Monjardim, o reconhecimento veio acompanhado de situações bem difíceis.

“Comecei a ser diferenciada pelas outras crianças e sofri bullying por muito tempo. Uma amiga já precisou me esconder em um banheiro porque começaram a me seguir em uma festa da escola cantando as músicas do programa”, conta a atriz. A proporção do problema motivou a mãe da atriz a levá-la para os Estados Unidos com pouco mais de 11 anos e recomeçar a vida no anonimato.

“Rio Connection”

“Rio Connection”, produção da Sony com a Globoplay e direção de Mauro Lima, vem sendo uma das estreias mais aguardadas do Brasil. Sucesso em diversos países, a série ainda não tem data definida para chegar por aqui, apesar de ser uma produção nacional, com nomes como Marina Ruy Barbosa e Nicolas Prattes no elenco. Campos interpreta a americana Amanda Singleton, antagonista e principal personagem feminina da produção.

Apesar do inglês fluente, a atriz conta que não foi tão simples. “A língua era uma zona de conforto, mas eu sou muito brasileira de corpo e mente. Tive que mudar minha forma de pensar para construir uma americana que estava lidando com o machismo pela primeira vez no Brasil”.

“Passaporte Para A Liberdade”

Aryè tornou a se destacar cada vez mais no Brasil recentemente. Em 2021 estrelou no elenco principal da série “Passaporte Para a Liberdade”, produção da TV Globo/Sony, sob direção de Jayme Monjardim baseada em fatos reais. “Tina era a única personagem gay, apesar de isso ter ficado um pouco no background”, revela a atriz sobre sua primeira personagem brasileira. Ela destaca também os colegas de elenco Sophie Charlotte e Rodrigo Lombardi. “Eles me acolheram e me fizeram sentir em casa nesse meu primeiro trabalho no Brasil depois de tantos anos fora”.

Gratidão e nostalgia

Saindo do país no auge da carreira, Aryè revela que já se questionou sobre como teria sido caso ficasse no país. “Lembro que todas as minhas amigas gravaram ‘Chiquititas’ e na época, fiquei triste por não estar lá. Mas hoje agradeço, porque se não tivesse vindo para os Estado Unidos, não teria perdido o sotaque e não teria a carreira que tenho hoje”. Quanto à Silvio Santos, a atriz se derrete em gratidão ao primeiro patrão. “Nunca vou me esquecer. Trabalhar com ele foi um sonho, é um ícone que mudou a minha vida”.

“Dois É Demais Em Orlando” e novos projetos

Depois de duas produções brasileiras atuando em inglês, Aryè se prepara para estrear seu primeiro longa totalmente em português: “Dois É Demais Em Orlando”, comédia com Eduardo Sterblitch dirigida por Rodrigo Vanderput (Porta dos Fundos) prevista para estrear em janeiro/2024. “Minha personagem (Sabrina) é toda moderninha e louca. Acho que vai marcar a audiência e espero fazer todos rirem”.

Além disso, a atriz segue a carreira já consolidada nos Estados Unidos. Recentemente encerrou as gravações do longa “My Husband ‘s Ex”, em que interpretou a protagonista Daisy Hawkins. Conta também que pretende continuar conquistando papéis em português, inglês e espanhol, seu terceiro idioma. “Quero continuar trabalhando em séries e filmes onde posso contar histórias lindas com personagens que são diferentes um do outro e que continuem me desafiando artisticamente”.

 

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