Sensitiva- Lançada há 20 anos na voz de Cláudia Leitte, na época vocalista do Babado Novo, recentemente a música “Caranguejo” entrou em uma grande polêmica, onde a cantora foi acusada de intolerância religiosa.
Mesmo trazendo a canção para a sua carreira solo e a cantando desde 2004, Cláudia se converteu para a religião evangélica e tirou “Iemanjá” da letra, fazendo com que o refrão passe de “Maré tá cheia / Espera esvaziar /Joga flores no mar / Saudando a rainha Iemanjá” para “Só louvo meu rei Yeshua”.
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Com isso, a música de Alan Moraes, Durval Luz, Luciano Pinto e Ninho Balla perdeu a sua essência baiana e referência aos orixás, detalhes que faziam parte da rotina da artista (que é carioca, mas se diz com o coração baiano) até então.
Anatercia Gonçalves, sensitiva e vidente conhecida como Vó Bahiana, fala que infelizmente não é fácil encarar esse tipo de situação.
“Eu sofri intolerância religiosa, fui vítima de um jornalista do Rio de Janeiro de um grande portal de notícias, onde ele fez vídeo e live tentando parar a Vó Bahiana bem no começo da minha trajetória. Na época eu tinha 112 mil seguidores e passei quatro dias de terror, e como uma Ialorixá, me senti desprotegida pela Lei. Fui ameaçada de morte e foram dias de muita angústia e choro, entramos com um processo e ganhamos a causa na justiça, mas o tal jornalista nunca pagou a indenização e os males que nos causou”, conta.
Para ela, opinando como uma seguidora da fé em questão, Claudia Leitte agiu de forma errônea.
“Como uma das vozes mais lindas música brasileira e com o poder altivo, não deveria fazer isso, mas sim ajudar a manter o respeito uns aos outros, pois nós, da religião afro, sofremos muito com intolerância religiosa e andamos assustados com tudo que vem acontecendo”, declara.
E finaliza: “Acredito que os artistas deveriam se unir para ajudarem a ter paz no mundo e todos respeitarem os posicionamentos de escolhas no meio das religiões. Espero que os artistas acalmem os ânimos, coloquem suas cabeças no lugar e se unam a favor de todas as religiões, respeitando uns aos outros para que possamos viver em um mundo melhor”.
Dia Internacional da Mulher – Conheça Natali Gutierrez |
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CEO da Dona Coelha, a empresária se destaca no segmento das sextechs
No Dia Internacional da Mulher, é hora de celebrar as conquistas femininas e destacar mulheres inspiradoras que estão deixando sua marca no mundo. Uma dessas mulheres é Natali Gutierrez, uma empreendedora que vem se destacando no mercado das sextechs. Aos 31 anos, Natali é sexóloga, educadora sexual e uma das empresárias mais reconhecidas no cenário nacional de bem-estar sexual. Sua jornada começou aos 19 anos, quando, ao lado de seu companheiro Renan de Paula, fundou a Dona Coelha. Naquela época, em 2011, o mercado erótico era pouco explorado e pouco falado, mas Natali enfrentou o preconceito e os desafios para criar uma das sexshops mais renomadas do mercado atual. Com um investimento inicial de apenas R$600, a Dona Coelha cresceu exponencialmente e em 2023 faturou 10 milhões de reais. Além de empresária bem-sucedida, Natali é uma defensora da educação sexual e da valorização feminina. Ela produz conteúdos informativos sobre temas como saúde íntima, autoestima e desmistificação da sexualidade, buscando quebrar tabus e empoderar mulheres. Sua abordagem leve e descontraída tem conquistado seguidores e clientes, tornando-a uma voz influente no campo da sexualidade sem tabus. E agora, em 2024, Natali se prepara para enfrentar novos desafios com a chegada de sua primeira filha no segundo semestre do ano. Esse momento é particularmente desafiador e inspirador para Natali, que está determinada a conciliar a maternidade com sua carreira e continuar promovendo o bem-estar e a liberdade sexual para todos. “Estou ansiosa pela chegada da minha filha. Este momento representa um desafio inspirador. Tenho certeza de que o nascimento da minha filha será uma experiência transformadora, moldando-me em uma mulher ainda mais resiliente e capacitada, pronta para enfrentar os desafios com determinação e gratidão.”, finaliza Natali |
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