O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nesta semana informações sobre um pregão eletrônico para a contratação de um fornecedor para as refeições servidas pela Corte. Em tempos de crise e contenção de gastos, o custo estimado chama a atenção: mais de R$ 1 milhão e 100 mil.
O menu inclui serviços para café da manhã, lanche entre o café e o almoço, almoço, jantar e coquetel. Na lista são citados alimentos para pratos como bobó de camarão, medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, vitela assada e carré de cordeiro.
Entre as bebidas, está prevista a compra de vinhos em condições especiais. De acordo com o edital, para os vinhos tintos secos, é necessário que o rótulo tenha ganhado pelo menos quatro premiações internacionais e tenha sido envelhecido em barril de carvalho francês, americano ou ambos. Para os vinhos brancos, a uva exigida é do tipo Chardonnay, também com no mínimo quatro premiações internacionais.
Até para a boa e velha caipirinha é exigida cachaça de alta qualidade, envelhecidas em barris de madeira por um ou três anos. Os uísques deverão ser envelhecidos por 12,15 ou 18 anos.
Procurado para comentar o caso e os valores, o STF informou apenas que o edital segue padrão do Ministério das Relações Exteriores.
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