O ministro Joaquim Barbosa repudiou a interpretação de que ele teria sido deselegante com a presidente Dilma Rousseff (PT), durante a cerimônia de recepção ao papa Francisco, no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, na segunda-feira. O STF (Supremo Tribunal Federal) divulgou nota ontem (24). O presidente da Corte cumprimentou o papa e passou direto por Dilma, apesar de ela estar ao lado do pontífice.

“O ministro repudia interpretação de que teria sido deselegante com a presidente e ratifica seu respeito pelos Poderes constituídos”, diz a nota. Segundo a Agência Brasil, o texto informa, ainda, que o ministro teria ficado surpreso com a versão de que tenha sido descortês com a chefe do Executivo, alegando que as imagens captadas por determinados ângulos deram margem para versões “que não encontram amparo na realidade”.
A nota informa que Barbosa tem mantido “relacionamento institucional de alto nível” com a presidenta Dilma, que seria comprovado por duas audiências recentes entre ambos no Palácio do Planalto. Destaca, ainda, que Barbosa ficou por mais de uma hora com a presidenta em uma sala reservada antes do início da cerimônia, e que já na presença do papa, trocou um “discreto sorriso” com Dilma.
“Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio”, complementa a nota, assinada pela Secretaria de Comunicação do STF.