Tabagismo mata mais de 160 mil brasileiros por ano

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como uma doença crônica, caracterizada pela dependência da nicotina, substância psicoativa encontrada no tabaco. A dependência leva ao consumo compulsivo de cigarros e outros produtos derivados, causando sérios problemas de saúde.

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, foi instituído em 1986 pela Lei Federal 7.488. A data pretende conscientizar a população sobre os malefícios do tabagismo. “A data é um lembrete essencial sobre os graves riscos de fumar e a importância de medidas para ajudar as pessoas a abandonarem esse hábito prejudicial”, disse Gisele Abud, médica e Diretora Técnica da UPA Zona Leste, em Santos (SP).

Dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), como os cigarros eletrônicos, são especialmente prejudiciais. Popular entre adolescentes e jovens, causam dependência e as mesmas doenças do cigarro tradicional. Desde 2009, a comercialização, importação e propaganda de DEF são proibidas pela Anvisa.

Dados do Ministério da Saúde indicam que o percentual de adultos fumantes no Brasil caiu para 12,6% em 2019. No entanto, cerca de 161 mil pessoas morrem anualmente no país por doenças relacionadas ao tabaco, mortes que poderiam ser evitadas.

As principais doenças causadas pelo tabagismo:

Doenças respiratórias: Enfisema, bronquite crônica, pneumonia e câncer de pulmão.

Doenças cardiovasculares: Obstrução das artérias, aumento do risco de ataques cardíacos e derrames.

Cânceres: Boca, garganta, esôfago, pâncreas, rim e bexiga.

O fumo passivo, inalação da fumaça de derivados do tabaco por não-fumantes, contém substâncias tóxicas como alcatrão e nicotina. Podendo causar asma, alergias, bronquite, pneumonia, doenças cardíacas e câncer de pulmão.

Parar de fumar, portanto, reduz o risco de doenças pulmonares e cardiovasculares, prolonga a vida, melhora as capacidades sensoriais e a aparência, e reduz gastos com cigarros e tratamentos.

Campanhas educativas, intervenção médica, terapias de substituição de nicotina, apoio psicológico e grupos de apoio são fundamentais nesse processo. “Parar de fumar traz inúmeros benefícios à saúde, desde a redução do risco de doenças graves até uma melhora significativa na qualidade de vida e no bem-estar geral do fumante e de quem convive com ele”, finalizou Gisele.

 

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