O comércio varejista dos municípios da base do Sincomercio (Sindicato dos Lojistas e do Comércio Varejista de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d???Oeste) fechou 65 vagas formais de trabalho em maio, segundo a Pesp (Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista de São Paulo), realizada mensalmente pela FecomercioSP com base em dados do Ministério do Trabalho. O número é quase o triplo do registrado em abril, quando foram encerrados 23 postos.
SetoresO setor que mais contratou foi o de Farmácias e Perfumarias, com saldo positivo de 29 empregos. Além deste, somente Autopeças e Acessórios (4) e Outras Atividades (23) contrataram mais do que demitiram. Por outro lado, os Supermercados e Materiais de Construção foram os que mais puxaram o gráfico para baixo, com fechamento de 49 e 42 postos, respectivamente. Todos os outros setores pesquisados também apresentaram resultado negativo.
Em 12 meses, a retração do mercado de trabalho no comércio varejista de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d???Oeste é ainda mais significativa, com a eliminação de 719 empregos formais no período de junho/2015 a maio/2016. A ???taxa de demissões??? é 2,13% maior que a registrada no período anterior (maio/2015 a abril/2016), quando houve diminuição de 704 empregos formais.
2016Observando os números nestes primeiros cinco meses nos municípios pertencentes à base representativa do Sincomercio, verifica-se que não há geração de vagas no varejo de nenhuma das três cidades. Pelo contrário, foram fechados até agora, no ano, 279 postos de trabalho. O setor ???campeão??? em demissões é o de Lojas de Vestuário, Tecido e Calçados, com saldo negativo de 241 vagas. Apesar da queda em maio, Supermercados ainda é o setor que sai melhor em 2016, com saldo positivo de 107 vagas.
???Os números revelam uma tendência nacional em função do momento econômico vivido pelo país. No entanto, nos últimos dois meses a confiança dos empresários e do consumidor voltou a crescer, ainda que timidamente, e esperamos que isso reflita positivamente no saldo de empregos daqui para frente???, analisou Vitor Fernandes, presidente do Sincomercio.