Verão e câncer de lábio: doença pouco falada, pouco protegida e com alto impacto estético
Com a chegada do verão e o aumento da exposição ao sol, uma condição de saúde pouco debatida merece atenção: o câncer de lábio.
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📊Dados relevantes
* 8,8% dos tumores da região orofaringe são câncer labial
* Apenas 0,22% levam a óbito — mas com alto impacto estético
* 80% dos pacientes são homens
* Incidência maior entre 65 e 69 anos
Apesar de ser pouco letal, o câncer labial pode causar deformações permanentes, já que o tratamento cirúrgico exige a remoção de margens de segurança — muitas vezes alterando a anatomia dos lábios, região central para a estética facial e autoestima. A especialista Dra. Juliana Búrigo, cirurgiã-dentista com mais de 25 anos de atuação em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, reforça que a doença é silenciosa e subestimada:
“As pessoas lembram do protetor solar no rosto e no corpo, mas esquecem completamente dos lábios. É exatamente aí que o risco cresce em silêncio — e muitas vezes o paciente só percebe quando a lesão já precisa ser removida cirurgicamente.”
Além da radiação ultravioleta, tabagismo e álcool aumentam significativamente o risco. A prevenção envolve protetor labial com filtro UVA e UVB, reaplicação constante e barreiras físicas como chapéus e bonés.
A Dra. Juliana Búrigo, cirurgiã-dentista especializada em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, celebra 25 anos de atuação na odontologia — sendo duas décadas dedicadas à cirurgia bucomaxilofacial. Formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), sua trajetória profissional é marcada pela excelência clínica, atualização científica constante e um atendimento profundamente humano.
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