A reabertura do comércio foi um dos temas discutidos pelos vereadores nesta terça-feira durante sessão extraordinária virtual. Quatro, dos cinco vereadores que se posicionaram, são a favor da volta gradual da atividade econômica.
Alfredo Ondas (MDB) Ondas afirmou que se o comércio for aberto hoje como as pessoas estão pedindo, será um “desastre em todos os sentidos”. Para exemplificar, o vereador destacou a situação de outros países. Ondas ainda disse que não depende do prefeito a abertura do comércio e citou o exemplo de Limeira, que o prefeito autorizou a abertura, mas foi barrado pela justiça.
Maria Giovana (PDT) acusou a prefeitura de falta de transparência por parte da prefeitura sobre o monitoramento de leitos e que “informalmente” ela sabe que a cidade tem boa capacidade, o que poderia permitir a retomada da economia de acordo com a disponibilidade de leitos.
Marschelo Meche (PSL) criticou duramente o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), e disse que o governador deveria ter ampliado as conversas com a sociedade. Meche ainda defendeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e disse que ele tem defendido o emprego da população. Meche ainda disse que Dória usa da situação como palanque eleitoral. “Temos a missão de proteger a saúde e o emprego das pessoas, vamos continuar apoiando o nosso presidente”, disse Meche.
Thiago Martins (PV) afirmou que vem sendo cobrado pela reabertura do comércio e disse que é difícil dizer quem é a favor e quem é contra. “Sabemos que todos precisam trabalhar e sabemos também dos cuidados que temos que ter com o coronavírus, que tem matado muita gente”, disse o parlamentar.
O presidente da Câmara, Luiz da Rodaben (Cidadania), encerrou dizendo que também é a favor da volta gradativa das atividades econômicas com segurança, máscaras, álcool em gel e limitação de pessoas. “De uma maneira ordeira, de uma maneira segura, mas que voltem a trabalhar e produzir, que o governador possa enxergar dessa forma”, disse Rodaben.