Comportamentos de compra cada vez mais definidos e pautados no bem-estar social estão impulsionando mudanças significativas na forma como o e-commerce atende a Geração Z.
Uma pesquisa da Ilumeo mostrou que esse grupo já se relaciona melhor com recomendadores artificiais do que com humanos, o que deve impactar significativamente o comércio eletrônico nos próximos anos: a Gez Z já corresponde a boa parte dos consumidores e até 2030 fará parte da maior parcela deles, de acordo com um estudo da Euromonitor.
A inteligência artificial, a grande mente por trás da mudança na interação entre o comércio e os clientes, coleta e analisa uma quantidade imensa de dados sobre navegação, hábitos de compra e preferências dos consumidores, oferecendo recomendações de produtos mais relevantes e únicas, com foco nesse público.
“A IA usa essa informação para impulsionar o consumo da Geração Z. A abordagem mais personalizada e ágil tem sido um dos motivos que mais os influenciam, já que eles valorizam uma jornada mais prática e individualizada”, explica Hawan Moraes, CEO e fundador da Simples Inovação, empresa modeladora de e-commerces.
No comércio eletrônico, a inteligência artificial otimiza a experiência do usuário, deixando o processo de compra mais rápido e eficiente. Os consumidores da Geração Z não precisam perder muito tempo fazendo buscas antes de achar o que desejam, por exemplo, graças aos sistemas de busca modernos e navegabilidade otimizada por IA. Eles podem contar, ainda, com chatbots capazes de oferecer um atendimento em tempo real e ajudar na escolha do produto certo.
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A personalização da publicidade é outra forma pela qual a inteligência artificial influencia o consumo dos mais jovens. Com a análise de dados das redes sociais, a IA é capaz de criar anúncios mais relevantes e direcionados, oferecendo soluções e recomendações específicas para esse recorte de consumidores. Tal abordagem de marketing tem se mostrado útil para atrair e fidelizar clientes.
Para o executivo, a IA continuará remodelando e influenciando o consumo da Geração Z no e-commerce, e é essencial que as marcas estejam atentas e adaptem suas estratégias para atender às demandas em constante evolução, pautadas na inteligência artificial. “Não há dúvidas de que estamos vivendo apenas o começo da revolução da IA no comércio eletrônico, e as empresas que não se adaptarem a essa nova realidade correm o risco de ficar para trás”, finaliza Moraes.
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