Industriais do setor de construção estão confiantes com retrato atual da economia
e apresentaram expectativas positivas para os próximos meses, segundo a Sondagem Indústria da Construção. A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) consultou 327 empresas, entre os dias 1° e 11 de março, para apurar os índices de atividade da indústria da construção, a evolução do número de empregados, a confiança, as expectativas e a intenção de investimentos.
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O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI) avançou 0,4 ponto em março de 2024, passando para 53,8 pontos. O resultado revela que os empresários da indústria da construção estão mais confiantes. O que provocou esse aumento foi o índice de expectativas, componente do ICEI que mensura as expectativas do empresário com relação à economia brasileira e à empresa para os próximos seis meses. Em março, esse índice avançou 1,2 ponto em relação a fevereiro, chegando a 57,0 pontos.
“Esse crescimento de confiança aconteceu, principalmente, devido à melhora das expectativas do setor de Serviços especializados com construção, como instalações elétricas, hidráulicas e terraplanagem”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Confira a entrevista completa com o economista.
Na mesma linha, todos os índices de expectativas da Sondagem Indústria da Construção ficaram acima de 50 pontos e constataram que os empresários da construção seguem confiantes e otimistas, com expectativas de crescimento do nível de atividade, de novos empreendimentos e serviços, das compras de matérias-primas e do número de empregados.
A pesquisa é realizada mensalmente em parceria com 23 Federações de Indústria e com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Nível de atividade e emprego apresentaram pequeno avanço
O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção apresentou um avanço de 0,8 pontos em comparação com janeiro e ficou em 46,2 pontos em fevereiro de 2024. Por estar abaixo da linha de 50 pontos, o número ainda é considerado uma queda do indicador, mas é um movimento usual para o período. O resultado pode ser considerado positivo, pois é superior ao registrado em fevereiro de 2023 (46,0 pontos), além de ser maior do que a média histórica para o mês (45,4 pontos).
Já o índice de evolução do número de empregados saiu de 44,9 pontos, em janeiro, para 46,0 pontos em fevereiro de 2024. O índice encontra-se abaixo da linha divisória de 50 pontos e é inferior ao índice de fevereiro de 2023 (47,6 pontos). Isso demonstra queda do número de empregados mais intensa nessa comparação. Por outro lado, o índice em fevereiro de 2024 foi superior à média para o mesmo mês de anos anteriores, de 45,0 pontos.