Em um cenário onde casos de ciberataques e falsificações de dados online crescem exponencialmente a cada ano, ferramentas que empregam autenticação biométrica se destacam como recursos que ajudam a garantir a segurança, aproveitando características físicas únicas como impressões digitais, voz e até selfies para validar identidades e proteger dados pessoais. Segundo dados do relatório da Mordor Intelligence, o mercado de biometria deve expandir a uma taxa anual de 22,7% até 2025, impulsionado justamente pelo aumento do interesse por soluções de segurança mais eficazes em diversos setores. Outro dado que confirma isso é o levantamento da Juniper Research, no qual revela que o volume de transações mundial deve crescer 383% nos próximos quatro anos, alcançando 39,5 bilhões de operações biométricas até 2027.

 

Para Cristian Medeiros, CTO da Clicksign, empresa de assinatura eletrônica que materializa relações entre pessoas e negócios no ambiente digital, o uso da autenticação biométrica se apresenta como uma solução versátil, que pode ser aplicada em diversas situações do dia a dia. “Atualmente é possível utilizar biometria em um grande número de aplicações, desde liberação de acessos físicos com o uso de digitais, em portas e catracas, à validação de identidade das pessoas através de reconhecimento da face que podem ser usadas, inclusive, para assinar contratos digitalmente”, comenta.

 

A biometria facial além de assegurar a identidade de signatários de contratos digitais, também viabiliza a capacidade de realizar pagamentos seguros e identificar atividades suspeitas às empresas, garantindo uma experiência de compra mais segura e satisfatória para os consumidores. Estudos como o da Serasa Experian revelam que milhares de tentativas de fraude foram barradas por meio da utilização da biometria facial. De uma amostra de 42,1 milhões de consultas biométricas, entre os meses de outubro de 2022 a março de 2023, 13,4% tiveram alta probabilidade de serem operações fraudulentas. Caso esses negócios fossem concretizados, o prejuízo seria na ordem de R$ 29 bilhões.

 

Medeiros ainda reforça que apesar da crescente utilização da Inteligência Artificial, o uso de recursos de autenticação facial como, por exemplo, a selfie dinâmica, que captura expressões faciais para confirmar a existência de uma pessoa real em uma assinatura online, são efetivos contra falsificações. “Mesmo com o aumento do uso de IA em ataques biométricos, empresas como a Clicksign estão adotando medidas de segurança, como a ‘Prova de Vida’ por meio de vídeos para autenticação facial e testes regulares de segurança para detectar e corrigir vulnerabilidades”, afirma.

 

“Atualmente as ferramentas de autenticação contam com um alto grau de segurança, com uma imensa capacidade de prevenir os mais diversos tipos de fraude, isso nos permite criar estratégias que melhoram diversos pontos da jornada do cliente, facilitando acessos, fortalecendo a integridade e a otimização dos processos corporativos.”, encerra o CTO da Clicksign.