A Escola Estadual Professora Silvania Aparecida Santos, do Jardim Santa Luíza, em Nova Odessa foi selecionada para participar de uma consulta pública que avaliará a possibilidade de adotar o modelo cívico-militar.
A consulta pública é mais um passo para determinar a receptividade da comunidade e dos moradores do Jardim Santa Luíza em relação à implementação do novo modelo.
Na quinta-feira (18), o governo paulista informou que a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo publicou edital de convocação para consulta pública para que as comunidades escolares opinem sobre a implantação do modelo de escolas cívico-militares a partir de 2025 na rede pública estadual.
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Entre os dias 21 e 28 de junho, os diretores de todas as unidades da rede pública paulista opinaram sobre a adesão ao novo modelo. Nesse período, 302 diretores manifestaram interesse em atuar no modelo cívico-militar.
A partir do edital, as unidades de ensino devem organizar reuniões com pais ou responsáveis até o dia 31 de julho para discutir o novo modelo. A opinião das comunidades locais deve ser registrada entre os dias 1º e 15 de agosto, por meio da Secretaria Escolar Digital (SED).
Outras duas rodadas de consulta estão previstas para unidades que não atingirem a quantidade de votos válidos: em 19 de agosto, as escolas devem informar sobre quórum insuficiente e a segunda consulta acontece pela SED entre de 20 a 22 de agosto e, em 26 de agosto, as escolas avisam sobre a necessidade de uma terceira rodada, que deve ocorrer entre 27 e 29 de agosto, também pela SED.
45 escolas selecionadas
As 45 unidades selecionadas para integrar o programa serão conhecidas até o final de agosto. O período coincide com a primeira etapa do processo de matrículas e transferências na rede estadual de ensino. Até o início de setembro, estudantes poderão registrar intenção de transferência para essas unidades ou para outras unidades da rede.
As escolas que adotarem o modelo cívico-militar seguirão o Currículo Paulista, organizado pela Secretaria da Educação. A pasta também será responsável pelo processo de seleção dos monitores e pela formação dos professores das unidades.
O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo já previsto nas unidades regulares. O gasto com a contratação dos monitores, já considerando a expectativa final de 100 unidades cívico-militares, será de R$ 7,2 milhões.
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