A jovem de 21 anos de Sumaré que estava desaparecida foi sequestrada e estuprada. Ela foi encontrada pela polícia em Paulínia. A moça tem TEA (Transtorno de Espectro Autista) e ficou desparecida por cerca de 48 horas.
A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana ficou encarregada de fazer a investigação de encontrar J. Ela foi declarada desaparecida desde a madrugada de 22 de julho.
O uso de câmeras de monitoramento ajudaram a compreender que a jovem saiu de casa em um carro tipo sedan.
Com o uso de inteligência, o setor operacional foi inicialmente atrás de um rapaz que teria sido namorado dela. P.M. estudava com ela e os dois seriam consumidores esporádicos de drogas.
Namorado da jovem morava em Paulínia
O rapaz afirmou que ela namorava com R.A. e indicou onde ele mora. Uma equipe se deslocou até a rua Orlando Vansan, em Paulínia.
Os pais de R. foram notificados sobre a ocorrência. Foi feito contato telefônico com R., que chegou no imóvel após alguns instantes e foi logo abordado, mediante uso de força moderada e algemas. Policias afirmaram que R. apresentou comportamento agressivo e investiu fisicamente contra eles.
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Os pais da vítima ficaram na DIG e passaram a receber telefonemas da investigada M.G.. Esta, em tom ameaçador, insistia que a desparecida possuía vontade própria, desdenhando do TEA – Transtorno do Espectro Autista – reconhecido por laudos médicos, devidamente anexados a esta ocorrência.
M., ciente de que os familiares estavam na DIG, teria passado a ameaçar também os policiais civis, sob a alegação de que tais perderiam seus cargos caso insistissem em continuar com a investigação.
Jovem resgatada e cárcere privado
R. indicou o paradeiro de J. Ela estava em um cômodo na rua Eurico de Godoy, também em Paulínia.
Já no endereço indicado por R., os policiais perceberam que a porta estava trancada. Foi necessário o arrombamento e J. foi localizada. Ela estava embriagada e desnorteada, apresentando confusão mental, segundo os policiais.
Os policiais localizaram um tijolo de maconha, pesando aproximadamente 335 gramas- quantidade incompatível com o consumo.
A droga estaria relacionada com a investigada M., locatária do cômodo e não presente no momento da ação. Também havia uma balança de precisão.
Dessa vez R. informou que fornece maconha à J., e que os dois mantiveram relações sexuais horas antes. Ele disse que tinha ido até a delegacia de Paulínia com J. e eles teriam registrado ocorrência de “Encontro de Pessoa”.
Ele teria omitido o fato relevante e teria tido o intuito de se desvencilhar de responsabilização criminal.
A ocorrência foi então deslocada para a DIG, visando o início das deliberações de polícia judiciária, onde R. foi autuado em flagrante e recolhido ao cárcere.
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