A Câmara dos Deputados realiza, na próxima quinta-feira (15/8), às 10h, no Salão Nobre, cerimônia oficial para marcar o retorno da maquete tátil do Congresso Nacional ao Salão Verde e para lançar informações inclusivas sobre os principais salões e obras de arte da Casa.

A maquete tátil do Congresso foi destruída durante os atos de vandalismo praticados no 8 de janeiro de 2023. A recomposição foi possível graças ao minucioso trabalho de restauro, realizado por profissionais especializados da Câmara, e da produção de novas peças, para substituir as que não tinham condições de recuperação.

As novas peças foram produzidas e doadas à Câmara pelo Centro de Estudos em Design da Imagem da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), instituição responsável pela fabricação, em 2007, da maquete tátil original. A UEMG garantiu a reprodução fidedigna das peças destruídas, uma vez que ainda mantinha o projeto original e todos os arquivos de impressão 3D da maquete, o que permitiu a manutenção das características de toda a peça.

Acessibilidade maquete

A cerimônia desta quinta-feira também marcará o lançamento de informações acessíveis aos públicos interno e externo sobre os salões e obras de arte da Casa.

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A primeira etapa desse projeto de acessibilidade consiste na informação e na descrição das obras de arte e dos espaços nobres por meio de placas de sinalização com texto em letras ampliadas e em Braile e por meio de QR-Code, que transmite vídeos com legenda e na Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo a fotografia da peça de arte ou do local correspondente.

Os espaços que passam a contar com informações inclusivas são os salões Negro, Nobre e Verde, e o Plenário Ulysses Guimarães. Entre as obras de arte com novos instrumentos de acessibilidade estão: o mural de azulejos Ventania, de Athos Bulcão; o painel Candangos, de Di Cavalcanti; a escultura Anjo, de Alfredo Ceschiatti; e a maquete tátil do Congresso Nacional.

O evento contará com a participação de parlamentares, funcionários da Câmara e representantes de instituições públicas e privadas cujas atividades estejam relacionadas ao atendimento e defesa dos direitos da pessoa com deficiência.

O projeto foi realizado pelas equipes de Acessibilidade e de Turismo Cívico e Receptivo Institucional da Câmara e contou com estudos detalhados, enquetes e grupos focais compostos por pessoas com deficiência. Além disso, foram ouvidos acompanhantes, intérpretes, tradutores de Libras, professores e intérpretes de Libras do Programa de Visitação Institucional da Câmara dos Deputados. As próximas etapas do projeto focarão na ampliação da acessibilidade de comunicação para as obras de arte em todo o Edifício Principal e prédios anexos.

 

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