Oruam na pauta- A Câmara de Nova Odessa iniciou a discussão do projeto de lei proposto pelo vereador André Faganello (Podemos), que propõe a proibição da contratação de artistas cujas apresentações promovam apologia ao crime, uso de drogas ou conteúdos considerados inadequados para crianças e adolescentes em eventos financiados, total ou parcialmente, pela Administração Pública Municipal.
A ideia é impedir que recursos públicos sejam utilizados em eventos promovidos pela Prefeitura.
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Faganello ressaltou a importância de “garantir um ambiente cultural saudável, alinhado aos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Constituição Federal. Ele falou que cabe ao município regulamentar e fiscalizar o uso de recursos públicos em eventos culturais para proteger a infância e juventude”.
Polêmica e ameaças a Oruam
A iniciativa é semelhante à chamada ‘Lei Anti-Oruam’, um projeto de lei proposto pela vereadora paulistana Amanda Vettorazzo (UNIÃO). A proposta gerou discussões sobre suas implicações para artistas e a liberdade de expressão.
Na capital houve intensa polêmica, uma vez que Oruam é o nome artístico de trap Mauro Davi dos Santos Nepomuceno. Ou seja, Oruam é Mauro escrito ao contrário. Ele é filho de Marcinho VP, preso por assassinato, formação de quadrilha e tráfico, apontado pelo Ministério Público (MP) como um dos líderes do tráfico de drogas e do Comando Vermelho. O trapper tem uma tatuagem em homenagem ao pai e ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
Em redes sociais, o artista chegou a postar Story ironizando o projeto instigando seguidores a estupr4r a parlamentar, com alusão ao termo “jack”, uma gíria usada em presídios para se referir a detentos acusados de cometer crimes sexu@is, especialmente estupr0s.
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