Entenda a Neuralgia Pós-herpética (NPH) – dor crônica que pode afetar até 30% de quem tem herpes zoster

A NPH pode afetar até 30% dos pacientes impactando severamente a qualidade de vida de quem tem a doença. 2,3,5

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Entenda a Neuralgia Pós-herpética (NPH)

Uma dor que pode ser percebida como queimação, formigamento e torna a pele tão sensível ao toque que impede tarefas simples do dia a dia como vestir uma roupa ou se deitar para dormir.3-5 Essa é a realidade de quem desenvolve a Neuralgia Pós-Herpética (NPH), uma dor crônica e debilitante, considerada a complicação mais comum do herpes zoster.2,3,5 Com o Dia Mundial de Combate à Dor,1 celebrado no dia 17 de outubro, vale o alerta.

A NPH é um quadro crônico que se instala após o desaparecimento das lesões cutâneas causadas pelo herpes zoster. Estima-se que a NPH possa acometer até 30% dos pacientes que tiveram a doença, causando uma dor prolongada que pode durar meses ou até anos.3,5-7

Popularmente conhecido como “cobreiro”, o herpes zoster é causado pelo vírus varicela zoster, o mesmo da catapora, que fica latente no organismo por décadas e pode ser reativado de forma imprevisível, principalmente, em pessoas acima de 50 anos ou com sistema imunológico comprometido.2,7 E a doença está mais próxima do que se imagina: mais de 90% da população adulta brasileira já pode estar infectada com o vírus varicela zoster e corre o risco de desenvolver o herpes zoster. 8,9

O infectologista Jessé Reis Alves (CRM 71991/SP), gerente médico de vacinas da GSK, enfatiza o impacto da NPH: “A dor é o sintoma mais marcante do herpes zoster. Quando ela evolui para a Neuralgia Pós-Herpética, torna-se uma dor neuropática que pode se manifestar como queimação, sensação de choques elétricos e sensibilidade extrema ao toque. É uma dor persistente que compromete severamente a qualidade de vida. Atividades simples tornam-se um verdadeiro desafio devido à intensidade do desconforto, que pode ser constante.” 2-5

A severidade do herpes zoster tem se refletido também no aumento das internações no Brasil, reforçando a necessidade de atenção. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram um crescimento no número de hospitalizações: foram 2.037 em 2022, 2.284 em 2023 e 2.649 em 2024.10 Mas, apesar do impacto e gravidade, o herpes zoster é uma doença prevenível por vacinação.11,12

“A doença afeta, sobretudo, pessoas com mais de 50 anos devido à imunossenescência, que é o enfraquecimento natural do sistema imunológico, ou indivíduos com imunidade comprometida por comorbidades ou tratamentos. Por isso, é fundamental que os adultos mais velhos e idosos busquem orientação médica sobre a doença e suas formas de prevenção, evitando assim o desenvolvimento de quadros crônicos e debilitantes como a Neuralgia Pós-Herpética” 2,7,11, finaliza o infectologista.

Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.

Sobre a GSK
A GSK é uma biofarmacêutica multinacional, presente em mais de 75 países, que tem como propósito unir ciência, tecnologia e talento para vencer as doenças e impactar a saúde global. A companhia pesquisa, desenvolve e fabrica vacinas e medicamentos especializados nas áreas de Doenças Infecciosas, HIV, Oncologia e Imunologia/Respiratória. No Brasil, a GSK é líder nas áreas de HIV e Respiratória e uma das empresas líderes em Vacinas. Para mais informações, visite GSK.

Referências:

1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. SBR ressalta a importância do Dia Mundial de Combate à Dor. Disponível em: <link>. Acesso em outubro/2025;

2. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Prevention of herpes zoster: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR, v. 57, RR-5, p. 1-30, 2008;

3. KAWAI, K.; GEBREMESKEL, B. G.; ACOSTA, C. J. Systematic review of incidence and complications of herpes zoster: Towards a global perspective. BMJ Open, v. 4, n. 6, 2014;

4. KATZ, J.; MELZACK, R. Pain control in the perioperative period, measurement of pain. Surgical Clinics of North America, v. 79, n. 2, p. 231-252, 1999;

5. LUKAS, K. et al. The impact of herpes zoster and post-herpetic neuralgia on quality of life: patient-reported outcomes in six European countries. J Public Health, 20:441-451, 2012;

6. Wu; A qualitative study of the psychological processes in patients with post-herpetic neuralgia; Frontiers of Nursing; 2020; 4; 379-384.

7. BRASIL. Ministério da Saúde. Herpes (Cobreiro). Disponível em: <link> Acesso em: outubro/2025;

8. CLEMENS, S. Et al. Soroepidemiologia da varicela no Brasil – resultados de um estudo prospectivo transversal. Jornal da Pediatria, v. 75, n. 433-441, 1999;

9. REIS, ALEXANDRA DIAS, CLAUDIO SÉRGIO PANNUTI, and VANDA AKICO UEDA FICK DE SOUZA. “Prevalência de anticorpos para o vírus da varicela-zoster em adultos jovens de diferentes regiões climáticas brasileiras.” Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36 (2003): 317-320;

10. BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “ANO DE ATENDIMENTO” para Linha, “NÃO ATIVA” para Coluna, “INTERNAÇÕES” para Conteúdo, para Períodos disponíveis de Janeiro de 2022 a Março de 2025. Seleções disponíveis “VARICELA E HERPES ZOSTER” para Lista Morb CID-10 e “50 A 59 ANOS, 60 A 69 ANOS, 70 A 79 ANOS E 80 ANOS E MAIS” para Faixa Etária 1. Disponível em: <link> Acesso em: outubro/2025;

11. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Shingles vaccines recommendations. Disponível em: <link>. Acesso em: outubro/2025;

12.SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Geriatria: guia de vacinação. Disponível em:<link>. Acesso em: outubro/2025.

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