Pesquisa Ipsos-Ipec: nove em cada dez brasileiros acreditam que as mudanças climáticas podem impactar sua saúde

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Nova pesquisa Ipsos-Ipec, encomendada pela AstraZeneca, sobre a percepção da população sobre o impacto das mudanças climáticas na saúde, revelou que 94% dos entrevistados brasileiros acreditam que as mudanças no clima podem prejudicar sua própria saúde ou a de seus familiares — com 68% afirmando que as mudanças climáticas “podem prejudicar muito”. A pesquisa foi respondida de forma online por duas mil pessoas em todo o Brasil, entre os dias 14 e 22 de outubro deste ano.

A pesquisa destaca que 92% dos entrevistados concordam que a poluição do ar aumenta os riscos de doenças respiratórias. Essa percepção é reforçada por experiências pessoais: 47% já sentiram piora de sintomas respiratórios após exposição à poluição. Os participantes também reconhecem que crianças e idosos têm a saúde mais afetada pelas mudanças climáticas, além de pessoas com histórico de doenças respiratórias.

Os participantes também foram questionados sobre o uso de serviços de saúde: 42% já buscaram atendimento médico alguma vez por problemas respiratórios; 62% relatam alguma condição e/ou sintoma respiratório — com rinite (47%), alergias (46%) e asma (11%) entre os mais citados.

A pesquisa da Ipsos-Ipec mapeou a adoção de hábitos pensados na proteção do meio ambiente. Entre os entrevistados, 76% dizem ter adotado hábitos pró-meio ambiente — principalmente redução do consumo de água (64%) e energia (62%), separar lixo para reciclagem (59%) e diminuição do uso de plástico (53%). Mesmo assim, 78% acreditam que o Brasil não está preparado para lidar com os impactos das mudanças climáticas.

Para Dr. Gustavo Faibischew Prado, PhD em Pneumologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e chefe da Pneumologia na Rede D’Or (São Paulo – Leste): “Esta pesquisa evidencia que as pessoas têm a percepção do problema das mudanças climáticas. Pacientes com condições de saúde crônicas, e particularmente aqueles com diagnóstico de asma, são notavelmente mais vulneráveis à interferência de fatores ambientais e sociais. Mudanças climáticas extremas podem afetar a hiperreatividade das vias aéreas tanto diretamente, como no caso do ar frio, quanto indiretamente, por meio do aumento da exposição inalatória à poluição do ar aos e aeroalérgenos”.

Não há como falar em futuro saudável sem enfrentarmos as mudanças climáticas. A AstraZeneca tem a ciência como aliada e está comprometida com a construção de sistemas de saúde resilientes e com a ambição de emissão zero. Nossos investimentos em reflorestamento e inovação em saúde são feitos com propósito: cuidar das pessoas, da sociedade e do planeta”, afirma Olavo Corrêa, presidente da AstraZeneca Brasil.

 

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