Acia alerta associados sobre falso boleto da Receita Federal

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Acia alerta associados sobre falso boleto da Receita Federal

25 de outubro de 2024

A diretoria da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana) faz um alerta aos seus associados sobre a tentativa de fraude com boletos bancários. Golpistas conseguem os dados da empresa, como CNPJ e endereço, e enviam geralmente uma guia do Darf (Documento de Arrecadação da Receita Federal) por meio do e-mail, informando que se trata de uma regularização.

Ocorre que no documento de órgãos do governo, como da Receita Federal, a numeração do boleto começa com 8. Neste caso do golpe os números são iniciados com 237 e 341, entre outros, o que significa que se trata de um boleto bancário e no caso do pagamento o dinheiro entra na conta do fraudador.

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O vice-presidente da Acia e responsável pelo setor do comércio, Evandro Barizon, chama a atenção dos lojistas sobre esse caso e pede atenção para que a pessoas sempre verifique a numeração do boleto para não ser enganado quanto ao pagamento. O próprio Barizon recebeu este tipo de documento na semana passada por e-mail. “Os golpistas conseguem todos os dados. No meu caso aparecem o nome da loja e o CNPJ de forma correta. Recebi um Darf no valor de R$ 4.893,41 com vencimento no dia 18 de outubro. A numeração do boleto deveria ser iniciada com o número 8, mas começa com 341. Falei com o gerente do meu banco e se trata de uma empresa laranja com sede em Brasília. Fiz uma pesquisa na internet e descobri muitas pessoas que caíram nesse golpe”, alertou.

Barizon foi procurado por alguns lojistas da cidade que também receberam e-mails sobre o mesmo conteúdo. Ele foi até buscar informações junto à Polícia Civil, mas como não houve o pagamento do boleto o que ocorreu foi uma tentativa de fraude e dessa maneira não é possível iniciar a investigação.

O vice-presidente da Acia disse que o gerente do seu banco de Americana chegou a entrar em contato com a agência de Brasília e foi informado que as empresas são sempre fantasmas. “Recebi a informação que neste caso a polícia de Brasília até foi em alguns dos endereços dessas empresas. Muitos não existem, outros possuem casas abandonadas ou apenas um terreno. Assim que pessoa faz o pagamento o dinheiro é retirado de forma imediata pelo golpista e vai para outra conta. É impossível recuperar o valor pago”, comentou.

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