O ex-presidente Jair Bolsonaro apareceu caminhando e conversando

pelos corredores no hospital Vila Nova Star em São Paulo. Ele apresenta quadro de erisipela e foi internado no final de semana em Manaus.

A princípio, seria transferido para Brasília, mas hoje apareceu na capital paulista para tratamento mais firme.

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Bolsonaro caminha no hospital e apresenta melhora

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Como prevenir a leptospirose

O Rio Grande do Sul enfrenta um preocupante aumento no risco de transmissão da leptospirose, uma doença infecciosa grave causada pela bactéria Leptospira. Transmitida principalmente por água e solos contaminados pela urina de animais infectados, a doença torna-se uma ameaça ainda maior após eventos de enchentes, que elevam significativamente o risco de transmissão.

A doença não é uma novidade, com casos aparecendo recentemente pelo Brasil. Em novembro de 2023, por exemplo, o adolescente Nikollas Dreger do Nascimento, de 15 anos, faleceu após contrair leptospirose e ficar internado por cinco dias. O pai do menino mencionou na ocasião não saber onde o filho adquiriu a infecção, evidenciando a dificuldade em identificar as fontes de contágio em ambientes urbanos.

Frente a essa realidade, foi divulgada no dia 5 de maio de 2024 uma Nota Técnica Conjunta da Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Gaúcha de Infectologia e Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, recomendando a quimioprofilaxia em situações específicas. “Esta orientação é crucial para proteger especialmente as equipes de socorristas e voluntários que têm contato direto com águas de enchente”, explicou a médica infectologista pediátrica Carolina Brites.

A Nota Técnica Nº 16/2024 salienta que, de modo geral, o uso profilático de antimicrobianos não é recomendado, dado que estudos, incluindo uma revisão sistemática de 2024 pela Cochrane Systematic Reviews, não demonstraram redução na mortalidade ou infecção. No entanto, em situações de alto risco, como para equipes de resgate e indivíduos com exposição prolongada a ambientes contaminados, o uso de doxiciclina ou azitromicina é indicado.

Para adultos, o recomendado é 200 mg de doxiciclina por via oral em dose única, imediatamente após a exposição de alto risco, ou uma dose semanal de 200 mg durante o período de exposição contínua. Para crianças, a dose é de 4 mg/kg, também em única administração, sem exceder 200 mg. A alternativa, azitromicina, é administrada em dose única de 500 mg para adultos e 10 mg/kg para crianças após exposição, sem ultrapassar 500 mg.

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