AIDS. Divulgado na última semana, o Informativo Socioeconômico do município e que aborda estatísticas de 14 áreas da administração, trouxe uma informação preocupante: o maior número de mortes por Aids, causada pelo HIV, desde início do levantamento em 2016.

O total de novos casos saltou de 22 para 41 entre 2021 e 2022. Já o número de mortes causadas pela doença mais que dobrou, saindo de 11 para 24 no mesmo período.

Diversos fatores podem explicar essa piora nos índices, isso porque com o passar do tempo a sociedade se distancia dos anos 80 e 90, que ficaram marcados pelas mortes de grandes ícones da música e da TV. Atualmente a doença tem cura e o tratamento é simples, porém, se diagnosticada tardiamente, fatalmente pode levar a óbito.

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Por isso a testagem é recomendada a todos os casais e além de ser gratuita ela é rápida.

Outro fator que pode estar atrelado ao aumento significativo é falta de campanhas de educação sobre o assunto, que antes eram vistas em escolas, órgãos públicos e até nos vidros do ônibus.

Sem medo e sem conhecimento, aumenta o número de pessoas que se relacionam sexualmente sem fazer uso de preservativos, o que também aumenta o risco de outras doenças como: Sífilis, Hepatite, Gonorréia e Variola.

Em Americana o teste pode ser feito de forma discreta, na parte de trás do Pronto Socorro do Hospital Municipal no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Rua Cuiabá, s/n, bairro N. S. de Fátima.

O tratamento pode ser iniciado junto à associação AEPHIVA na Rua dos Estudantes, n° 513 ou no Hospital DIA da Unicamp.

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Casos e mortes por Aids em Americana aumentam 197%

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