Djokovic e Alcaraz fazem final de Wimbledon

Os campeões do major da grama em 2023 serão conhecidos neste fim de semana. No sábado, 15 de julho, acontece a final feminina entre a tunisiana Ons Jabeur e a tcheca Marketa Vondrousova, às 10:00 do horário de Brasília. O título masculino será definido entre o sérvio Novak Djokovic versus o espanhol Carlos Alcaraz também às 10:00, no domingo, 16 de julho.

Quem está no Brasil poderá assistir aos confrontos no Sportv 3, na ESPN 2 e na plataforma de streaming Star+. Já os fãs de tênis de Portugal podem acompanhar pelo Sport Tv.

Na grama da Quadra Central, poderemos testemunhar um recorde de títulos masculinos em Wimbledon, a troca da liderança do ranking da ATP, o primeiro Slam de uma tenista africana ou o triunfo de uma jogadora que nem era cabeça-de-chave.

Veja abaixo um pouco mais sobre os finalistas desta edição de Wimbledon.

Djokovic e Alcaraz fazem final de Wimbledon

Novak Djoko: ’36 é o novo 26′

Favorito na final masculina, o sérvio tem muito a conquistar no próximo domingo. Ele pode chegar a 24 títulos de Slam, ampliando seu recorde entre homens e igualando o recorde geral, da australiana Margaret Court.

Manuela Ganciar em competições importantes

Uma marca feminina ultrapassada foi a de participações em finais de Slam, 35, deixando a americana Chris Evert para trás. Ele também tem a chance de chegar a oito títulos em Wimbledon, recorde do suíço Roger Federer. Djokovic tem 27 vitórias consecutivas em Slams e poderia continuar buscando o Calendar Slam (vencer os quatro eventos no mesmo ano), feito inédito desde o australiano Rod Laver em 1969.

“Acho que estou jogando um dos melhores tênis da minha vida. Jogamos um esporte indivudual, então você precisa contar consigo mesmo e tentar se colocar no melhor estado, fisicamente, mentalmente e emocionalmente antes de entrar na quadra”, afirmou o sérvio.

Djokovic é o terceiro homem a chegar a uma final de Wimbledon na Era Aberta com 36 anos ou mais. Os outros são Federer e o australiano Ken Rosewall.

“Tento não ver a idade como um problema ou um fator que vai decidir o resultado na quadra. Pelo contrário, acho que 36 é o novo 26, acho. É um sentimento bom.”

 

Time Brasil na 2a gira europeia de Tênis em Cadeira de Rodas

O Time Brasil BRB de Tênis em Cadeira Rodas está de malas prontas para mais uma gira europeia. Daniel Rodrigues (Masculino Open), Ymanitu Silva (Quad), João Takaki (Quad) e Leandro Pena (Quad) disputam a segunda série de torneios, que conta com o apoio da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), de 12 de julho a 6 de agosto.

Ao todo, serão quatro torneios na gira europeia: German Open (12 a 16 de julho), em Berlim, Alemanha; Swiss Open (18 a 22 de junho), em Genebra, na Suíça; Belgian Open (26 a 30 de junho), em Jambes, na Bélgica; e Austrian Open (2 a 6 de agosto), em Gross-Siegharts, na Bélgica.

Para o treinador que acompanhará os tenistas, Vinícius Cyrillo, a gira europeia é de suma importância para os brasileiros garantirem presença nos Jogos Parapan-Americanos e nas Paralimpíadas do ano que vem. “Estamos na reta final das classificações e jogar esses torneios ajuda os nossos atletas a somarem pontos importantes, além de enfrentarem os principais atletas do mundo”, explicou.

A chance de garantir uma vaga nos principais eventos paradesportivos dá um gás a mais aos atletas. É o caso de Daniel Rodrigues, número 21 do ranking ITF no Masculino Open. “Estou focado em fazer o meu melhor como sempre. Agradeço o apoio que a CBT nos dá, pois permite que disputemos os principais torneios do calendário”, comentou.

Os eventos fazem parte do Circuito UNIQLO Wheelchair Tennis Tour e recebem os principais atletas do mundo, de acordo com o ranking internacional vigente. A posição desses atletas define suas possíveis convocações para participar de grandes eventos como Grand Slams e Mundiais, assim como posição no ranking e para futuras convocações para Parapan- Americanos de 2023 e Paralimpíadas de Paris 2024.

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