O vereador Gualter Amado (Republicanos) fez uma grave denúncia na manhã desta quarta-feira nas redes sociais. Segundo o parlamentar, a empresa terceirizada da merenda escolar, a Ômega, forneceu carne imprópria às unidades.
No vídeo publicado por Gualter, ele mostra a carne com uma coloração escura e, segundo ele, o odor foi identificado pela cozinheira da unidade, que prontamente retirou a carne da cozinha. O produto dessa unidade não chegou a ser servido aos alunos.
Na foto enviada para o NM pelo vereador, a carne da esquerda é a carne que chegou esta manhã nas escolas e que foi embalada na cidade de São Carlos ontem, terça-feira, dia 20. Já a carne da direita, com a coloração mais escura, é a carne imprópria identificada pela funcionária e que estava nas unidades escolares.
Gualter afirmou que continuará com as fiscalizações para saber se em alguma unidade a carne imprópria foi consumida pelos alunos.
O NM entrou em contato com a prefeitura que emitiu uma nota sobre o caso ocorrido hoje. Veja na íntegra:
“A Secretaria de Educação de Americana informa que a carne estava dentro do prazo de validade e não foi servida a nenhum estudante. A Vigilância Sanitária esteve na escola e verificou que a cozinha e todas as instalações estavam dentro das condições sanitárias exigidas.
Assim que as cozinheiras identificaram um odor diferente na carne e suspeitaram que não estava adequada para o consumo, mesmo estando dentro do prazo de validade, imediatamente foi determinado pela empresa que o alimento não fosse preparado ou servido, sendo substituído por frango, e foi recolhido todo o lote.
O fiscal da Vigilância constatou a veracidade do que foi relatado, reforçando que não é possível afirmar se havia ou não algum problema com a carne, pois não foi encaminhada para análise, uma vez que as providências cabíveis já tinham sido tomadas previamente pelos responsáveis de maneira imediata diante apenas da suspeita.
A Secretaria de Educação notificou a Ômega para observar as normas de qualidade estabelecidas em contrato e reforça que todas as providências foram tomadas pela empresa na terça-feira (20), de maneira imediata ao receber o relato das cozinheiras, inclusive, rompendo contrato com a fornecedora de carne antes mesmo que as denúncias infundadas fossem feitas, criando pânico desnecessário que prejudicam de maneira geral a alimentação das crianças.”
A Vigilância Sanitária emitiu um relatório da situação. Veja na íntegra aqui.
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