Como seria uma inteligência artificial que consegue
indicar um possível ano de morte de usuários, com base em dados de pessoas que possuem um mesmo estilo de vida? Esta é a ideia da Universidade da Dinamarca com o modelo de linguagem Life2vec, que ainda não tem data de lançamento, mas é um avanço importante para o cuidado com a saúde pública. Entenda os detalhes.
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A Universidade de Tecnologia da Dinamarca se uniu à Universidade Técnica de Istambul, Northeastern University e à Universidade de Copenhague para a criação de um modelo de linguagem que consegue prever a idade de morte de uma pessoa com uma assertividade de até quatro anos.
O modelo de linguagem foi treinado para calcular como os fatores da vida pessoal das pessoas podem influenciar na saúde, levando em consideração o estresse e a exposição a doenças durante sua rotina. Dados de janeiro de 2008 a dezembro de 2015 de um grupo de mais de 2,3 milhões de pessoas entre 35 e 65 anos foram utilizados— a mortalidade nessa faixa etária é mais difícil de prever.
A primeira etapa foi marcada pelo envio de dados para que o treinamento da inteligência artificial. Os desenvolvedores perceberam que, logo após aprender os padrões de vida das pessoas, a IA já conseguiu superar outras redes neurais avançadas para prever dados como personalidade e momento da morte com alta precisão.
Utilizamos o modelo para abordar a questão fundamental: até que ponto podemos prever eventos no seu futuro com base nas condições e eventos do seu passado? Cientificamente, o que é entusiasmante para nós, não é tanto a previsão em si, mas os aspectos dos dados que permitem ao modelo fornecer respostas tão precisas
Sune Lehmann, professor da Universidade da Dinamarca e primeiro autor do artigo.
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