Polícia vai investigar envenenamento de gatos
O Setor de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde e a Polícia Civil de Nova Odessa averíguam um possível caso de envenenamento de gatos comunitários em uma área verde situada no final da Rua Angelo Príncipe Padela, no Parque Fabrício. Após orientação de Zoonoses, uma moradora registrou a ocorrência junto à Polícia Civil do Município, para que o provável crime seja devidamente investigado e os responsáveis, identificados e encaminhados para a Justiça.
Há cerca de duas semanas, uma equipe de Zoonoses esteve no local, a pedido de moradores próximos, e localizou um gato adulto com sintomas de envenenamento. Com apoio da AAANO (Associação Amigos dos Animais de Nova Odessa), o animal foi encaminhado para uma clínica veterinária local, onde recebeu tratamento. Mas, segundo os moradores, outros seis ou sete animais já teriam morrido nas proximidades recentemente, com os mesmos sintomas.
“Nossa equipe esteve no local conversando com moradores, que estão preocupados e tristes com a situação, porque eles cuidam destes animais. São gatos castrados, animais comunitários. Isto está sendo investigado, e esperamos que a pessoa que fez isso, se for realmente algo criminoso, que seja punida”, explicou a coordenadora do setor, a médica veterinária Paula Faciulli.
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Segundo a profissional, a equipe chegou a identificar restos de alimentos com grânulos de um material escuro, aparentando ser o agrotóxico clandestino utilizado como raticida conhecido popularmente como “chumbinho” – cuja produção, comercialização e uso são terminantemente proibidos no Brasil e trazem risco de vida. Caso seja confirmado o uso deste veneno, trata-se de mais um crime ambiental.
“Já estamos investigando esse bárbaro crime. Se alguém tiver informações sobre quem seria o responsável, com provas, filmagens ou testemunhas da ação do criminoso, seria de grande ajuda, e pode procurar a Polícia Civil de Nova Odessa com garantia de sigilo”, acrescentou o delegado do Município, doutor Reynaldo Peres.
“Gatos são criaturas de Deus como todos nós, é uma crueldade matar um animal que nem mesmo pode se defender, que não sabe que está sendo envenenado. Como médico veterinário e defensor da causa animal desde minha juventude, eu repudio quem faz isso. E, como prefeito, estamos colocando a equipe do Setor de Zoonoses e a GCM (Guarda Civil Municipal) para acompanhar esse caso até o fim, em apoio ao trabalho da nossa Polícia Civil”, completou o prefeito Cláudio Schooder (o Leitinho).
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