O setor de motocicletas deve fechar 2023 com 1,56 milhão de unidades produzidas, o que representa um aumento de 10,6% em relação ao ano de 2022. Esse desempenho, explica o diretor do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), Hilario Kobayashi, deve-se ao fato de cada vez mais a motocicleta ser sinônimo de acessibilidade, economia e agilidade nos centros urbanos, sendo o modal de mobilidade urbana que mais cresceu em 2023. Para Kobayashi, a manutenção da demanda por logística urbana (delivery) foi um dos responsáveis por este impulsionamento do mercado. Para 2024 as expectativas continuam positivas, uma vez que o cenário macroeconômico aponta para uma melhoria no ambiente de negócios e, aliado a isso, há a expectativa de crescimento do PIB e de menor inflação para o ano. Outro mercado que reagiu positivamente foi o de alta cilindrada, que registrou crescimento de 13,5% de janeiro a outubro de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022, representando um aumento de 3,3% de participação. Leia + notícias de Economia, emprego e mercado Por sua vez em termos de pontos de trabalho, o mercado registrou, em relação ao último número divulgado pela SUFRAMA (2022), um acréscimo de 1 mil postos de trabalho em 2023, representando um aumento de mais de 6%. As exportações não seguiram o desempenho da produção. Na comparação com 2022, o número de motocicletas exportadas vem caindo. “Acreditamos que isso se deve ao cenário econômico pelo qual atravessam os países na América do Sul, principais consumidores dos nossos produtos”, comenta. Até outubro/2023 foram exportadas 30.426 unidades, um recuo de 36% em relação ao mesmo período do ano anterior. A projeção é fechar 2023 com 49.000 unidades exportadas. PARTICIPE DO GRUPO DO NOVO MOMENTO NO WHATSAPP |