Vivo lucra R$ 1,9 bilhão no terceiro trimestre, alta de 13,3%

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O resultado financeiro da Vivo no terceiro trimestre fortalece a trajetória de crescimento da empresa no ano. O desempenho dos segmentos pós-pago e fibra, aliado a uma gestão operacional eficiente, garante à companhia uma receita de R$ 14,9 bilhões, um incremento de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com lucro líquido de R$ 1,9 bilhão, um aumento de 13,3%. O EBITDA também se destaca, totalizando R$ 6,5 bilhões, com expansão de 9,0% – maior avanço dos últimos dois anos – e margem de 43,4%. A Vivo encerra o trimestre com uma base total de 116,6 milhões de acessos, evoluindo 1,2%, sendo 102,9 milhões da rede móvel, uma alta de 1,4%.
A receita do serviço móvel sobe 5,5%, alcançando R$ 9,7 bilhões, com destaque para o pós-pago, cujo faturamento cresce 8,0%, totalizando R$ 8,4 bilhões. Esse crescimento se deve, em grande parte, ao aumento da base de clientes pós-pagos, que chega a 69,8 milhões de acessos, uma progressão de 7,3%, impulsionado por migrações do pré-pago e pela aquisição de novos clientes. Esses fatores contribuem para um novo recorde no ARPU móvel, que encerra o trimestre em R$ 31,5, uma elevação de 3,9% na comparação anual.
A linha de aparelhos e eletrônicos, que considera a venda de celulares, acessórios e outros dispositivos, cresce 2,8%, finalizando o trimestre em R$ 879 milhões. Destaque às vendas de smartphones compatíveis com 5G, responsáveis por 95% do total comercializado.
A receita fixa registra R$ 4,4 bilhões, com evolução de 9,6%, representando o maior crescimento da história recente da companhia. O resultado legitima a fibra como importante vetor de transformação do segmento, com receita de R$ 2,0 bilhões, um progresso de 10,6%. Essa expansão responde positivamente à estratégia comercial da empresa, que prioriza o Vivo Total — oferta convergente de pós-pago e fibra — responsável por 85,1% das novas adições de fibra nas lojas nos últimos três meses. Essa oferta já conta com 3,2 milhões de assinantes, um incremento de 52,7% nos últimos 12 meses. A Vivo conclui o trimestre com uma base de 7,6 milhões de casas e empresas conectadas à tecnologia, avançando 12,7%.
A receita de Dados Corporativos, TIC e Serviços Digitais cresce 22,8%, e registra R$ 1,4 bilhão em receita, muito fortalecida pelo portfólio digital oferecido aos negócios de todos os portes.
Os investimentos do trimestre sobem 4,3% e somam R$ 2,6 bilhões, parcialmente direcionados ao reforço da rede móvel, com ênfase na cobertura 5G, presente em 683 municípios e disponível para 66,7% da população. Pelo segundo ano consecutivo, a rede 5G da Vivo foi reconhecida pela Open Signal como a mais veloz do mundo. Os recursos também foram alocados na ampliação da rede de fibra, que chega a 30,5 milhões de domicílios cobertos, um acréscimo de 7,6%.
“Encerramos o trimestre com resultados que reforçam a solidez e a consistência do nosso desempenho. A operação fixa alcançou o maior avanço da história recente da companhia, impulsionada pela inserção da nossa fibra nos domicílios, enquanto o EBITDA apresentou o crescimento mais expressivo dos últimos dois anos. São marcos que refletem a disciplina da nossa estratégia, combinando eficiência operacional, inovação e foco em rentabilidade”, diz o presidente da Vivo, Christian Gebara. “Seguimos, ainda, acelerando a digitalização dos clientes, consolidando a liderança em conectividade e ampliando a presença da Vivo em um ecossistema digital cada vez mais abrangente”, explica.
Gestão operacional
Os custos totais do trimestre, excluindo depreciação e amortização, alcançam R$ 8,5 bilhões, com avanço de 4,6%, em função da maior atividade comercial do período, parcialmente compensada por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais. Em setembro, os pagamentos via PIX representaram 45% do total recebido, e o uso recorrente do app Vivo já soma 28,6 milhões de usuários.
Até o final de outubro, a remuneração paga aos acionistas soma R$ 5,7 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões referentes a juros sobre capital próprio declarados no exercício de 2024, R$ 2,0 bilhões à redução de capital e R$ 1,4 bilhão à recompra de ações. Até o final de 2026, a Vivo pretende distribuir aos seus acionistas valor igual ou superior a 100% do lucro líquido de cada exercício social.
“Apresentamos um trimestre com crescimento contínuo, traduzido em avanço histórico de importantes indicadores financeiros e linhas de negócio. Nosso compromisso é entregar retorno sustentável aos acionistas, mantendo uma gestão disciplinada e direcionando capital para negócios que ampliam a relevância da companhia”, destaca o Chief Financial Officer (CFO) da Vivo, David Melcon.
Ecossistema digital
Os novos negócios e serviços digitais corporativos ganham espaço na estratégia e no faturamento da Vivo, com 11,7% de participação na receita total dos últimos 12 meses. O segmento empresarial se destaca pelo desempenho expressivo de seu portfólio digital, composto por soluções de cloud, cibersegurança, big data, IoT, mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI. Nos últimos 12 meses, essas verticais geram R$ 5,1 bilhões em receita, um crescimento de 34,2%. Essa expansão fortalece a Vivo como principal parceira tecnológica em projetos que combinam conectividade e inteligência para transformar setores essenciais da economia.
Um exemplo emblemático dessa atuação é o contrato de medição de água firmado com a Sabesp — o maior do mundo nesse formato. O projeto prevê a instalação de 4,4 milhões de hidrômetros inteligentes nas cidades de São Paulo e São José dos Campos até 2029, representando uma verdadeira revolução na gestão hídrica urbana, com impactos diretos na preservação ambiental, na eficiência operacional e na experiência do cliente. A cidade de São Paulo poderá se tornar a primeira grande metrópole do mundo com 100% da sua medição de água feita de forma inteligente, e a Vivo tem papel central nesse avanço.
Para os consumidores, a empresa também se consolida como aliada digital. A companhia é uma das principais parceiras comerciais de OTTs de música e vídeo. Esse serviço contabiliza R$ 820 milhões em receita nos últimos 12 meses, um acréscimo de 19,9%, e fecha o trimestre com 3,7 milhões de assinantes, uma elevação de 32,6%.
Os serviços financeiros ganham relevância com o Vivo Pay, marca 100% digital que integra soluções como empréstimo pessoal, seguros, antecipação de FGTS, parcelamento via PIX, entre outros. Nos últimos 12 meses, essas receitas crescem 6,7%, totalizando R$ 480 milhões. O montante de empréstimos concedidos via Vivo Pay, desde o início da operação em outubro de 2020, ultrapassa R$ 1,1 bilhão. No trimestre, a Vivo alcança 600 mil dispositivos segurados, um aumento anual de 42%. Em setembro, cerca de 40% dos smartphones vendidos saíram das lojas com seguro contratado.
Em Saúde e Bem-Estar, a Vivo oferece o Vale Saúde Sempre — serviço de assinatura mensal que dá acesso a descontos em consultas, exames e medicamentos. Com 450 mil assinantes, o programa registra 68 mil atendimentos nos últimos 12 meses. No mesmo período, a receita do segmento alcança R$ 91 milhões, um aumento de 87,2% no comparativo anual.
Por meio do Vivo Ventures — fundo de Corporate Venture Capital (CVC) — a companhia expande seu ecossistema de serviços, com aportes em diferentes negócios. No trimestre, a empresa anunciou investimento de R$ 35 milhões na fintech catarinense Asaas, plataforma que centraliza e automatiza processos financeiros e gerenciais, permitindo que pequenas e médias empresas sejam mais eficientes e foquem em sua estratégia de crescimento com segurança e simplicidade. Esse foi o maior investimento já realizado pelo Vivo Ventures.
Destaque também para a Vivae — joint venture entre a Vivo e a Ânima Educação — que, em parceria com a Ada, startup referência em educação voltada à empregabilidade, anunciou a combinação de seus negócios. A complementariedade entre as duas empresas motivou a transação, que dará origem a uma edtech com amplo portfólio e sólida base tecnológica. A conclusão do processo está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Considerando todos os produtos B2C, tanto de telecomunicações quanto de novos negócios, a receita média mensal por CPF, nos últimos 12 meses, chega a R$ 64,6, reforçando o posicionamento da Vivo como one-stop-shop para seus clientes.
Crescimento sustentável
A atuação da Vivo está alinhada a critérios ESG, reforçando seu compromisso com o crescimento sustentável, a ética e a integridade. A Vivo lidera o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que reconhece companhias de capital aberto pelo compromisso com a sustentabilidade empresarial.
Durante o Encontro Futuro Vivo — iniciativa que promoveu reflexões por um mundo mais sustentável e humano — a Vivo anunciou investimento na restauração e proteção de 800 hectares da floresta amazônica pelos próximos 30 anos, em região localizada entre Maranhão e Pará. A ação prevê o plantio, regeneração e conservação de mais de 900 mil árvores de 30 espécies nativas.
No âmbito social, a empresa mantém seu programa de vagas afirmativas, direcionando 65 oportunidades exclusivas para profissionais com deficiência na área de Experiência do Cliente; no programa Jovem Aprendiz, 50% das mais de 130 vagas foram destinadas a talentos negros, todas elegíveis a pessoas com deficiência, além de 16 vagas exclusivas para talentos negros na área de tecnologia.
Em governança, a empresa atinge excelência no atendimento à ISO 26000 de Responsabilidade Social Corporativa, com 92% de aderência às diretrizes da norma, destacando-se como a única do setor no Brasil a possuir esse diferencial.
A Vivo também recebeu reconhecimentos em diversas frentes: vencedora na categoria Tecnologia e Telecomunicações no Melhores e Maiores 2025 da Revista Exame, top 6 das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil na categoria Super Grandes (mais de 10 mil colaboradores), no ranking nacional da GPTW 2025 (Great Place To Work), única brasileira e do setor na premiação da revista Fortune, e líder do setor em inovação, figurando entre as 10 empresas mais inovadoras do país, na premiação Valor Inovação.

 

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