O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de 79 anos, foi diagnosticado recentemente com doença venosa crônica (DVC) — condição que afeta o sistema venoso das pernas e compromete o retorno do sangue ao coração. A informação foi confirmada por fontes ligadas à equipe médica do político e levanta discussões importantes sobre os riscos e sintomas dessa condição que atinge milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente a partir dos 60 anos.
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De acordo com Dr. Caio Focassio, da capital paulista membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, a doença venosa crônica é progressiva, comum e muitas vezes negligenciada. “É uma condição que começa de forma silenciosa, com sintomas como inchaço no final do dia, sensação de peso nas pernas e pequenas veias dilatadas. Mas se não tratada adequadamente, pode evoluir para varizes volumosas, alterações na pele e até úlceras venosas e trombose venosa profunda”, alerta.
O que é a Doença Venosa Crônica?
A doença venosa crônica ocorre quando as válvulas das veias das pernas perdem sua função, permitindo o refluxo do sangue e dificultando seu retorno ao coração. O acúmulo de sangue nas pernas causa pressão, dilatação das veias e inflamação local. “É como um engarrafamento no sistema venoso. Com o tempo, esse acúmulo gera sintomas que afetam a mobilidade, o bem-estar e até a saúde cardiovascular do paciente”, explica o Dr. Caio.
Trump Sinais e sintomas mais comuns
- Inchaço nas pernas e tornozelos, principalmente ao final do dia
- Sensação de peso, dor ou queimação nas pernas
- Veias aparentes e varizes
- Coceira ou escurecimento da pele (hiperpigmentação)
- Em casos graves, feridas de difícil cicatrização (úlceras venosas)
“Para homens como Trump, que têm uma rotina intensa, histórico de viagens longas e idade avançada, os riscos são ainda maiores. A inatividade física, ganho de peso e histórico familiar também são fatores agravantes”, complementa o especialista.
Como é o tratamento?
O tratamento depende do estágio da doença. Nas fases iniciais, mudanças no estilo de vida, uso de meias de compressão e medicamentos venotônicos podem controlar os sintomas. Já nos casos mais avançados, podem ser indicados procedimentos como escleroterapia, laser endovenoso ou cirurgia de varizes.
A boa notícia, segundo o Dr. Caio, é que a recuperação costuma ser rápida, especialmente com os métodos minimamente invasivos disponíveis hoje. “Com diagnóstico precoce e adesão ao tratamento, é possível controlar a doença e manter qualidade de vida.”
Alerta para a população
A doença venosa crônica é mais comum do que se imagina: estima-se que até 35% da população adulta apresente algum grau da condição. “Aproveitar esse momento em que o nome de uma figura pública ganha os holofotes é importante para conscientizar a população. Muitos só buscam ajuda quando já estão com dor ou feridas abertas nas pernas”, conclui Dr. Caio Focássio.
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